segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Os gestos e atitudes corporais durante a Santa Missa – Liturgia Eucarística e Ritos Finais

Quando falamos em Liturgia, a parte da Santa Missa com maior número de ações é a Liturgia Eucarística. Nela, recordamos a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conta disso, trata-se da parte mais importante: vivenciar o Sacrifício no Calvário. Como já vimos, os gestos e atitudes são partes integrantes da Liturgia. Os sinais sensíveis, como diz a constituição Sacrosanctum Concilium.

Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral.
Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja.
Sacrosanctum Concilium, nº 7.



Durante o Ofertório, há hoje uma participação simultânea do sacerdote e dos fiéis. Enquanto o padre prepara o Altar para o sacrifício, com o auxílio dos ministros, os fiéis levam ao Altar as oferendas, em procissão.

Depois de terminado o canto do ofertório e a preparação das oferendas, o sacerdote diz: “Orai irmãos e irmãs...”. Esse é um convite à assembleia, ou seja, um invitatório, que significa um convite à oração, como forma de introdução. A partir desse momento, toda a assembleia permanecerá em pé, acompanhando os ritos que prosseguem, com algumas variações.

Apenas para lembrar algumas partes e suas nomenclaturas, leia o post sobre a Liturgia Eucarística.

No momento da consagração, durante a Oração Eucarística, os fiéis se ajoelham durante a epiclese e ficam até a resposta ao “Eis o Mistério da Fé...”.

Os fiéis ficarão sentados durante o ofertório e após a comunhão, com o silêncio de ação de graças.

Durante a Oração Eucarística, são feitas três genuflexões pelo sacerdote. Uma após a elevação da hóstia (“...Isto é o meu corpo, que será entregue por vós.”). A segunda é feita a pós a elevação do cálice (“... Fazei isto em memória de mim.”). A terceira se dá após o sacerdote fazer a fração da hóstia, antes da comunhão.

Além das genuflexões, as rubricas (indicações do quê e como deve ser feito) do Missal Romano indicam os momentos em que o sacerdote realiza outros gestos e ações como estender os braços, unir e estender as mãos, traçar o sinal da cruz, fazer inclinação etc.



Algumas dicas práticas:


- Durante toda a Oração Eucarística, é permitido aos fiéis participarem apenas com as respostas. É errado proclamar as orações junto com o sacerdote;

- Quem por motivos de saúde não puder ajoelhar durante a consagração, deve permanecer em pé;

- Durante o Pai Nosso, o único que abre os braços é o sacerdote. Os fiéis devem apenas dizer juntos a oração;

- No rito da Paz, todos devem saudar apenas os que estão mais próximos, para evitar dispersões;

- Antes de comungar, devemos fazer no mínimo uma inclinação profunda a Jesus Eucarístico que vamos receber;


Após a comunhão, os fiéis ficam em pé para a Oração depois da Comunhão e sentam-se novamente para ouvir os avisos da comunidade. Para a Benção Final, todos devem fazer uma inclinação durante as palavras do sacerdote e após a benção, traçar o sinal da Cruz.

O último gesto do sacerdote é o ósculo do Altar, semelhante ao que acontece nos Ritos Iniciais. Após isso, o sacerdote e os ministros auxiliares fazem uma vênia para o altar e voltam em procissão para a sacristia, terminando assim a Santa Missa. Aos fiéis, é indicado que façam um momento de ação de graças em seus lugares e, ao saírem da igreja, façam uma genuflexão para o Sacrário e em seguida, o sinal da cruz.


No geral, com essa série de posts falamos sobre os principais gestos e ações litúrgicas que vemos sempre na Santa Missa, pois são comuns a todas. Entretanto, há alguns gestos e ações que não são feitos em todas as missas, como a incensação, outros apenas em tempos litúrgicos específicos, como o ritual do Lava-pés. Este será o tema do post da próxima semana.


Alguma dúvida? Mande pra gente!



Referências:

- Instrução Geral do Missal Romano


Por Thiago Silva.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sagrada Família - Evangelho Dominical (29/12)

Evangelho da Festa da Sagrada Família (São Mateus 2, 13-23)


Um bebê é um ser muito frágil, incapaz de se defender; para sobreviver, depende totalmente do cuidado e da ajuda dos pais. No Evangelho de hoje,  vemos retratado o drama do exílio e da imigração da Sagrada Família para que Jesus não fosse morto por Herodes, que o considerava um grande rival apesar do Rei ser apenas um bebê. Jesus foi perseguido desde seu nascimento, e estando ameaçado, também estaria a obra de salvação, mas Deus o protege.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Os gestos e atitudes corporais durante a Santa Missa – Ritos Iniciais e Liturgia da Palavra


Agora que já vimos as particularidades de cada momento das quatro partes da Santa Missa, estamos falando sobre os gestos e posições do corpo durante esse momento.

Durante os Ritos Iniciais, os fiéis, os ministros auxiliares e o presidente da celebração mantêm-se de pé. Há também algumas observações a fazer sobre alguns gestos particulares.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Anunciação a São José - Evangelho Dominical (22/12)

Evangelho do 4º Domingo do Advento (São Mateus 1, 18-24)



O texto deste domingo, mostra a Anunciação feita a José. Jesus, para vir ao mundo necessitou de uma intervenção direta do poder de Deus; Maria é sua sua mãe terrena, mas seu Pai é o próprio Deus. O primeiro homem foi feito pelo Sopro Divino, e o segundo Adão, Cristo, foi feito homem pelo Espírito Divino que transforma um óvulo humano num ser divino, será chamado Filho de Deus (Lc 1, 35) ou Deus conosco.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Os gestos e atitudes corporais durante a Santa Missa



    Os gestos e atitudes corporais, tanto do sacerdote, do diácono e dos ministros, como do povo, visam conseguir que toda a celebração brilhe pela beleza e nobre simplicidade, que se compreenda a significação verdadeira e plena das suas diversas partes e que se facilite a participação de todos. Para isso deve atender-se ao que está definido pelas leis litúrgicas e pela tradição do Rito Romano, e ao que concorre para o bem comum espiritual do povo de Deus, mais do que à inclinação e arbítrio de cada um. IGMR - 42

domingo, 15 de dezembro de 2013

O precursor - Evangelho dominical (15/12)

Evangelho do 3º Domingo do Advento (São Mateus 11, 2-11) 


O advento é um tempo de gratidão, de esperança, de compaixão. Época propícia para nos prepararmos para a segunda vinda de Jesus, da qual não sabemos quando será.

O evangelho de hoje nos fala da forte figura de João Batista, que continua nos falando ao coração, ele que anuncia com simplicidade a vinda do Messias, gritando no deserto para que as pessoas endireitassem suas vidas, deixassem a hipocrisia, a maldade, o oportunismo para viver a plenitude da vida, proposta de Deus. A prisão de João Batista não o impediu de anunciar a vinda do Messias, nem mesmo a morte o parou.

domingo, 8 de dezembro de 2013

O exemplo de Maria - Evangelho Dominical (08/12)

Evangelho da Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (São Lucas 1, 26-38)


O grande motivo do nosso amor a Maria é o fato dela ter sido mediação fundamental para a nossa Salvação, mulher escolhida para que Deus se fizesse Emanuel. 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A coroa do Advento

No tempo do Advento, um dos símbolos mais característicos nas igrejas é a coroa do Advento.Podemos dizer que a Coroa de Advento significa a luz que vence as trevas, um hino a Cristo, a verdadeira luz, que vem para vencer as trevas do mal e da morte.

“O arranjo de quatro velas sobre uma coroa de ramos sempre verdes, comum sobretudo nos países germânicos e na América do Norte, se tornou símbolo do Advento nas casas dos cristãos. A coroa do Advento, com o progressivo acender das suas quatro luzes, domingo após domingo, até à solenidade do Natal, é memória das várias etapas da história da salvação antes de Cristo e símbolo da luz profética que ia iluminando a noite da expectativa, até o surgimento do Sol de justiça” (Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, nº 98).

domingo, 1 de dezembro de 2013

Tempo do Advento

A palavra “advento” tem origem latina e significa “chegada”, “aproximação”, “vinda”. No Ano Litúrgico, o Advento é um tempo de preparação para a segunda maior festa cristã: o Natal do Senhor. Neste tempo, celebramos duas verdades de nossa fé: a primeira vinda (o nascimento de Jesus em Belém) e a segunda vinda de Jesus (a Parusia). Assim, a Igreja comemora a vinda do Filho de Deus entre os homens e vive a alegre expectativa da segunda vinda d’Ele, em poder e glória, em dia e hora desconhecidos. 

Vigiai - Evangelho dominical (01/12)

Evangelho do Primeiro Domingo do Advento (São Mateus 24, 37-44)


Neste domingo, inicia-se a preparação para a boa celebração da vinda de Cristo, nosso Senhor e Salvador, este tempo nos enche de expectativas e esperanças. A palavra advento significa “vinda”, chegada: "Porque um menino nos nasceu, um filho foi nos dado, ele recebeu o poder sobre seus ombros, e lhe foi dado este nome: Conselheiro-maravilhoso, Deus forte, Pai para sempre, Príncipe da paz". Isaías 9, 5 

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...