Evangelho do 3º Domingo do Advento (São Mateus 11, 2-11)
O advento é um tempo de gratidão, de esperança, de compaixão. Época propícia para nos prepararmos para a segunda vinda de Jesus, da qual não sabemos quando será.
O evangelho de hoje nos fala da forte figura de João Batista, que continua nos falando ao coração, ele que anuncia com simplicidade a vinda do Messias, gritando no deserto para que as pessoas endireitassem suas vidas, deixassem a hipocrisia, a maldade, o oportunismo para viver a plenitude da vida, proposta de Deus. A prisão de João Batista não o impediu de anunciar a vinda do Messias, nem mesmo a morte o parou.
Os discípulos de João, aqueles que o acompanham neste momento de dor e sofrimento, que vão ao encontro de Jesus que responde-lhes: "Voltem e contem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e aos pobres é anunciada a Boa Notícia. E feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!".
Para um judeu como João essa resposta significa o cumprimento das promessas. O Messias esperado, apresentado pelo profeta Isaías (61,1-3) como libertador dos cativos, médico dos doentes, proclamador da Boa Notícia, chegou. É Jesus de Nazaré!
Imitemos o grande profeta João Batista, sendo a voz que grita no deserto contra tudo que mantém os caminhos tortuosos, anunciemos o caminho de fé, de esperança, de alegria e de justiça. Cientes de que somente trilhando este caminho, é que encontraremos a felicidade plena!
São Tiago na segunda leitura propõe o exemplo do agricultor que é cheio de perseverança e de bom senso. Também para a fé cristã serve o bom senso de quem olha os fatos e não se deixa encantar pelas palavras.
Por Daiane Alcantara
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