domingo, 29 de setembro de 2013

Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael - 29/09

Em um só dia, a Igreja especialmente festeja na Liturgia os grandes Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel. Segundo o calendário do rito antigo, porém, os Arcanjos são celebrados em dias diferentes: Rafael é no dia 24 de outubro e Gabriel é no dia 24 de março - na véspera da Solenidade da Anunciação do Senhor. A reforma litúrgica do Concílio Vaticano II reúne-os em um só dia festivo, no qual São Miguel sempre foi celebrado.



Ai de vós ricos - Evangelho dominical (29/09)

Evangelho do 26º Domingo do Tempo Comum (São Lucas 16, 19-31) 


A parábola de hoje nos recorda o sermão da Montanha (Lc 6,24), que diz: "Ai de vós ricos". 


O evangelho nos adverte quanto ao acúmulo de riquezas materiais, intelectuais e até mesmo afetivas, que possam nos afastar de Deus e de seu Reino. Jesus em sua caminhada na terra, nos propõe o desprendimento de si mesmo e das coisas materiais, e a fraterna partilha dos dons e bens, nos colocando a serviço de nossos irmãos mais necessitados.

Jesus ao contar esta parábola faz uma critica social aos escribas e fariseus que julgavam-se dignos da misericórdia de Deus. Sendo assim o relato nos ensina pelo menos duas grandes lições: status e o reconhecimento social do presente não servem para a recompensa futura; e o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido após a morte, mesmo com intervenções.

Os fariseus e escribas se consideravam salvos devido a descendência de Abraão, porém Jesus nesta parábola nos afasta a ideia de um Deus milagroso, que entrega sem critérios o que os homens desejam, e nos trás a tona um Deus que está sempre vivo e presente porém que é justo e não interfere em nossas decisões pessoais, deixando claro que para obter vida eterna, o ser humano precisa viver em plena conformidade com a vontade de Deus revelada através de “Moisés e os profetas”.

A inversão dos papeis é utilizada por Jesus para nos mostrar que devemos nos converter enquanto a tempo. O pobre participa do banquete eterno e o rico sofre por ter escolhido uma vida individualista e egoísta. Um abismo novamente os separam, e quem estende a mão mendigando salvação é o homem rico. A parábola nos faz refletir, deixando claro a capacidade humana de optar e decidir por si próprio o seu destino.


Por Daiane Alcantara


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A Liturgia no nosso dia a dia - Sinal da Cruz

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A liturgia usa muito a linguagem dos sinais, dos gestos e das posições. Geralmente utiliza-se dos cinco sentidos para melhor celebrá-la (Visão, Audição, Tato, Olfato e Paladar). O primeiro sinal, o mais importante e o mais conhecido é o Sinal da Cruz. Já no catecismo da Primeira Comunhão aprendemos que o Sinal da Cruz é o sinal do Cristão. 


O Sinal da Cruz é riquíssimo em significado. Por Ele expressamos, anunciamos três verdades ou dogmas fundamentais da nossa religião: o Dogma da Santíssima Trindade, da Encarnação e da Morte de Jesus Cristo. Quando você diz: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, você está proclamando o Mistério da Santíssima Trindade. Quando você leva a testa as pontas do dedo da mão direita aberta, dizendo”: “Em nome do Pai”… você desse com a mão na vertical e toca na altura do estômago continuando: “…e do Filho”, você está indicando o mistério da Encarnação: o Filho de Deus desceu ao seio da virgem Maria. Depois, levando a mão direita para o ombro esquerdo (e do Espírito…”) você completa a cruz tocando o ombro direito (“…Santo…”), você está indicando a morte de Jesus na Cruz. 

Mas, veja bem: Jesus morreu numa cruz e a cruz é formada por uma haste vertical e uma haste horizontal, não é? O sinal da cruz de muita gente parece mais um espanador ou coisa que o valha . o indivíduo dá uma “espanada”, umas “voltinhas” com a mão direita na frente do peito, depois de ter dado uma apontada com o indicador para cima… mas do que um sinal é um trejeito da Cruz. E depois termina dando um beijinho nos dedos; ou, se quiser, um tapinha na boca. Olhe Cristo não morreu pregado num espanador, mas numa Cruz. 

Façamos o sinal da cruz com a mão direita aberta, toque a testa com a ponta dos dedos, dizendo: “Em nome do Pai …” desça em linha vertical até a altura do estômago: “…e do Filho…” leve a mão ao ombro esquerdo: “…e do Espírito…", leve a mão ao ombro direito e conclua: “Santo. Amém”. E não precisa dar o “tapinha na boca” nem beijar os dedos. Devemos sempre através de nosso exemplo de Cristãos autênticos buscar corrigir nossos irmãos que ainda não conhecem e ensiná-los o significado importantíssimo do sinal da cruz, usando-o é claro, o bom senso para não ferir nem magoar ninguém. Sinal este que hoje, muitas vezes, passa despercebido seu verdadeiro significado. 

Existe uma grande probabilidade de que o sinal da cruz seja de origem apostólica. São Basílio de Cesareia diz no seu tratado sobre o Espírito Santo que existem várias tradições que foram recebidas dos apóstolos que não estão escritas nas Sagradas Escrituras. E diz mais: "para relembrar o que vem primeiro e é mais comum, quem ensinou por escrito a assinalar com o sinal da cruz aqueles que esperam em Nosso Senhor Jesus Cristo?" ou seja, o sinal da cruz, no século IV, já era tido como de origem apostólica. 
"Em cada caminhada e movimento, em cada entrada e saída, no vestir, no calçar, no banho, no estar à mesa, no acender as luzes, no deitar, no sentar, no lidar com qualquer ocupação, marcamos a testa com o sinal [da cruz]." 


Persignação 


Nós cristãos temos este belo costume de persignar-se, ato ou efeito de benzer-se, fazendo três cruzes com o dedo polegar da mão direita, uma na testa outra na boca e outra no peito. Existe uma piedosa explicação que nos diz que a cruz na testa é para Deus nos livrar dos maus pensamentos; na boca, para nos livrar das más palavras; e, no peito, para nos livrar das más ações. Mas existe um sentindo Litúrgico mais abrangente e expressivo para o verdadeiro cristão autêntico na fé e na boa nova do Evangelho: A cruz na testa, lembra que o Evangelho deve ser entendido, estudado, conhecido; a cruz nos lábios lembra que o evangelho deve ser proclamado, anunciado (missão de todo cristão); e a cruz no peito, à altura do coração, nos indica que o evangelho, acima de tudo, deve ser vivido, pregado e testemunhado por todos os que acreditam que Cristo ressuscitou. Também o Cristão que for fazer a proclamação e leitura da Boa Nova, deve fazer a cruz na leitura do Evangelho a ser lido, indicando com isso que cada palavra pronunciada seja um despertar para cada cristão ser luz e sal para o mundo. 

O momento em que geralmente fazemos o persignar-se é na liturgia da palavra, quando nos preparamos para ouvir a Palavra de Deus. Devemos com isso também estarmos de Pé, indicando com essa posição, que estamos prontos para seguir, dispostos a marchar com Jesus para onde Ele nos levar.


Vimos aqui e aqui.


Por Vitor Santos


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

23/09 - São Pio de Pietrelcina

Padre Pio de Pietrelcina nasceu em 25 de maio de 1887, na cidade de Pietrelcina, Itália. Seus pais, Grazio Forgione e Maria Giuseppa Di Nunzio lhe deram o nome de Francesco - em português, Francisco. Ele viveu seus anos de infância como todas as crianças de sua época. No entanto, tinha algo diferente: gostava de ficar muito tempo na capela de Santa Ana. Aí rezava e compreendia cada vez mais que deveria consagrar sua vida ao Sagrado Coração de Jesus. 

Nessa mesma capela receberia a Primeira Comunhão e o Crisma, com doze anos de idade. Ai também aprendeu a servir ao altar com grande devoção. Gostava de brincar com seus amigos, no entanto, sentia-se mal quando praticavam más ações. Sofria bastante quando alguém blasfemava, chegando ao ponto de chorar. 

Quando completou dezesseis anos, entrou no noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Depois que vestiu o hábito, passou a chamar-se Frei Pio. Aos 23 anos foi ordenado sacerdote, porém, por problemas de saúde, precisou voltar para casa dos seus familiares, onde ficou seis anos. Depois disso, foi enviado ao convento de San Giovanni Rotondo, onde ficou até o fim da vida.

domingo, 22 de setembro de 2013

Setembro: mês da Bíblia!

O Mês da Bíblia surgiu em 1971, devido aos 50 anos da Arquidiocese de Belo Horizonte. Posteriormente, foi assumido como um projeto de Evangelização pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), abrangendo todos os estados e também outros países da América Latina. É oportunidade para redescobrir e instensificar a espiritualidade bíblico-catequética.



Porém desde 1947, se comemora o dia da Bíblia no último domingo do mês. O mês da Bíblia foi instituído no Brasil em setembro devido ao nascimento de São Jerônimo, no dia 30 de setembro. São Jerônimo foi um grande santo e doutor da Igreja, sendo que ele traduziu a Bíblia do grego e do hebraico para o latim, assim ele "criou" a primeira Bíblia em latim.

O mês de setembro é marcado pela primavera, que remete a essa transição pela qual o cristão deve passar: sair da preguiça, do comodismo, para buscar o conhecimento de Cristo, para conhecê-lo e fazer sua vontade. Para isso, faz-se necessário conhecer bem a arma mais poderosa que temos: a Bíblia, entender seu contesto, suas histórias, suas metáforas, tudo o que este "livro" pode nos oferecer em nossa caminhada para o Reino de Deus.

Por Daiane Alcantara

sábado, 21 de setembro de 2013

Ninguém pode servir a dois senhores - Evangelho Dominical (22/09)

Evangelho do 25º Domingo do Tempo Comum (São Lucas 16, 1-13)









Com a parábola do administrador, compreendemos a importância de assumir uma atitude prudente, se arrepender e converter. A parábola nos recorda que teremos que prestar contas das nossas atitudes para Deus nosso Senhor, e como não sabemos dia ou hora, que Ele virá devemos nos converter depressa e viver conforme seu projeto.

Seduziste-me Senhor! - Música da semana

Bom dia irmãos!

Com a parábola do administrador, nos põe frente à realidade da escolha que devemos fazer: seguir a Deus ou seguir o mundo.

Veja que nos domingos anteriores a Palavra nos dizia "Toma a tua cruz e me segue".
Seguir somente a Jesus e nada mais, pois Deus é ciumento! Diz São Jerônimo: "Jesus é ciumento; Ele não quer nossas afeições colocadas em outras coisas, senão nele só".
E confirmando isso, encontramos no livro de São Tiago: "Acaso imaginais que em vão diz a Escritura: O Espírito que habita em vós, vos ama com ciúmes?" (Tg 4, 5)

Estão vendo, temos de fazer uma escolha. Deus não nos quer pela metade... Ele não quer somente que vos oferecemos um pouco do nosso coração. Ele nos quer por inteiros! Ele nãos nos quer servindo a duas coisas. Vejam, o dinheiro neste evangelho pode ser interpretado em nossas vidas como tudo aquilo que nos afasta de Cristo: nossos vícios, nossas vontades, nosso orgulho, nossa raiva...

Como fazer esta escolha? Acreditando e crendo que somente em Jesus está a nossa salvação, acreditando nas promessas de Deus, em Sua misericórdia, acreditando na vida eterna somente Nele. Por isso, vamos nos deixar conquistar por Ele!

A música da semana se chama Seduziste-me Senhor, da cantora Eliana Ribeiro. Ouça:

Acompanhe a letra aqui.


Fiquem com Deus, até a próxima!


Por Vitor Santos

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Liturgia do Deus Pai





Desde o principio dos tempos, houve uma primeira ação por parte de Deus Pai para que sua criação O pudesse conhecer, buscar e amar. As principais histórias bíblicas mostram que sempre há uma iniciativa, um movimento de Deus sobre o escolhido, para que este O pudesse ouvir, entender sua mensagem e desempenhar a sua vontade conforme a revelação a ele confiada. Existe na historia da salvação do gênero humano esta primeira vontade, este primeiro movimento, esta primeira ação que parte de Deus e do seu desejo de que o busquemos e o encontremos.
Podemos dizer, portanto, que esta ação de Deus e seu desejo de salvação sobre os homens, é sua Liturgia, é a “Liturgia do Deus Pai”. Entendemos por Liturgia as suas raízes que estão no grego (Leitourgía) e significam “ação ao povo” ou “ação para o povo” (Laós, povo. Érgon, obra/ação). Por várias formas Deus Pai se manifestou a nossos antepassados e se revelou, mostrando seus projetos de amor, tomando a frente naquilo que coube aos seus escolhidos dar continuidade. Por meio de Moisés, Deus fez conhecer a libertação da escravidão do Egito aos Hebreus, ação de Deus pelo seu povo. Por meio de seu filho único, Jesus Cristo, Ele fez conhecer a redenção e a salvação a todos os que aderissem a sua palavra e exemplo de caridade pela verdade, Deus agindo pelo seu povo por intermédio do seu filho.
Em Jesus nos foi revelado o jeito de ser de Deus Pai. Paixão, morte e ressurreição formam a plenitude da Liturgia de Deus, são a centralidade de toda a obra salvífica e expressão da forma com o qual somos amados e convidados a participar deste mesmo amor que salva. O jeito de ser de Deus Pai nada mais é além do amor, amor pela sua criação. A Liturgia do Pai oferece o Filho, que assume a vontade do Pai em favor de todo o seu povo eleito possibilitando a salvação. Passamos assim da escravidão do pecado para a liberdade de filhos e filhas reconciliados com Deus, sendo o grande mediador Jesus Cristo, o perfeito “Liturgo do Pai”.
Paixão, morte e ressurreição de Jesus dão todo sentido à ação de Deus na história de seu povo. Assim, Liturgia é a celebração do mistério pascal do cordeiro imolado, é tornar célebre a ação de Deus em favor do seu povo e participar de suas promessas, nos unindo àqueles que viveram no passado essa mesma promessa, e também com todos os que conosco vivem hoje esse tempo de oportuna graça e com muitos dos que se alegrarão com o cumprimento e a instauração da nova Jerusalém celeste.

           Cristo está presente na sua Igreja, sobretudo nas ações litúrgicas, pois o Pai é quem está constantemente em favor do seu povo muito amado. Portanto somos todos chamados a celebrar a Liturgia de Deus Pai que oferece seu filho muito querido em favor de seu povo eleito, e celebrar o mistério pascal do cordeiro implica em atitude cristã da maturidade da fé e consciência da responsabilidade de ir a todos os povos e fazer discípulos missionários. Não existe catequese mais profunda que uma Liturgia bem celebrada, possibilitando assim o louvor a Deus e a santificação do homem.
Por fim, não há melhor maneira de entender a Liturgia de Deus Pai sem olhar para o desejo do Deus filho em seguir a vontade de quem O enviou. O constante olhar sobre a vida, ensinamentos, ações, Paixão, morte e ressurreição de Jesus, formam o melhor caminho para o entendimento desta Liturgia que acontece desde a criação do universo.  Somos todos nós o povo muito amado por Deus, e para nós foram criados os céus, a terra e tudo o que ela encerra. A natureza também é uma das formas mais bonitas de observar a Liturgia de Deus Pai favorecendo a sua criação e dando condições para sua sustentação. Toda a ação de Deus Pai em favor do seu povo é sua Liturgia, é seu jeito de amar, é seu desejo de nossa salvação. Tornemos célebre a Liturgia de Deus Pai com nossas vidas, pois a morte de Jesus no alto da cruz foi a ação litúrgica que possibilitou a nossa salvação.  

 





Ouvintes e servidores da Palavra


Ao longo do mês da Bíblia somos convidados a uma leitura mais assídua da Palavra de Deus. São Tiago recomenda receber com humildade a Palavra que em nós foi implantada e que é capaz de salvar as nossas almas. Não basta, porém, sermos meros ouvintes da Palavra, enganando-nos a nós mesmos, mas praticantes da Palavra (cf. Tg 1, 21-22). É a Palavra que nos salva. Mas para isso é necessário pô-la em prática como expressão de vida no amor. Não basta conhecer e saber o Evangelho; é preciso convertê-lo e transformá-lo em vida. Temos de ser terra boa, bem preparada, adubada, onde a Palavra do Senhor enraíza e cresce.

A Palavra de Deus é amor. Quem ama, cumpre e vive a Palavra. Quem se aproxima dos pobres e dos mais necessitados e se compadece dos aflitos e sofredores, é praticante da Palavra, agrada aos olhos e ao coração de Deus.


A Palavra de Deus é vida e ação. Quando a Palavra de Deus tiver produzido o seu fruto, voltará à nascente, cumprida a missão. Só será plenitude e perfeita compreensão, quando se tiver cumprido em nós (cf. Is 55, 10-11).


Deus quer a salvação de todo ser humano, e o mundo inteiro é terra boa dos seus cuidados. Por isso, mandou profetas a preparar caminhos e, chegada a plenitude dos tempos, enviou o seu próprio Filho (Gl 4, 4), divina semente, Palavra de vida eterna. Não há terreno duro onde o Senhor não lance a semente. Preocupações, riquezas e cuidados podem sufocar a Palavra, mas o amor misericordioso do Pai não rejeita nenhum de seus filh
os e filhas. A nossa mediocridade e lentidão de inteligência (cf. Lc 24, 25) não impedem a mão de Deus.

A alma que lesse a Palavra sem a preocupação de vivê-la e pôr em prática sua mensagem, morreria de sede à beira da fonte de água viva. Portanto, redescubramos a maravilha da Palavra de Deus, que é “viva, eficaz e mais penetrante que qualquer espada de dois gumes” (Hb 4, 12). Redescubramos sua eficácia no próprio coração da Igreja, na sua liturgia e na oração, na evangelização, na vida pessoal e comunitária…

Feitos discípulos(as) missionários(as) de Cristo, poderemos experimentar o sabor da Palavra de Deus (cf. Hb 6, 5), vivendo-a na comunidade eclesial e anunciando-a aos corações acolhedores. A Palavra do Senhor seja nossa alegria diária. Recomenda-se aos “servos da Palavra” no trabalho da evangelização a leitura orante da Palavra de Deus, caminho seguro para um salto de qualidade na vivência da fé e do amor.


A leitura meditada e rezada da Palavra leva a um encontro vital e transformador com Cristo, tornando-nos discípulos(as) e servidores(as) da Palavra de Deus na missão da Igreja. Aliás, a “Igreja funda-se sobre a Palavra de Deus, nasce e vive dela” (VD, 3). Quais filhos e filhas desta Igreja, somos enviados para anunciar a todos a Palavra que é Cristo. Tendo-a escutado, respondamos “com a obediência da fé” (cf. Rm 1, 5; 16, 26) e “o ouvido do coração”, a fim de que as nossas palavras, opções e atitudes “sejam cada vez mais uma transparência, um anúncio e um testemunho do Evangelho”, e vivamos por Ele (cf. 1 Jo 4, 9)” (CNBB, Doc 97, n. 92).

A exemplo de Maria Santíssima, vivamos a plena obediência da fé em sintonia com a Palavra de Deus. Escutando a Palavra com o ouvido do coração, cresceremos na fé, na esperança e no amor.



Dom Nelson Westrupp, scj

Bispo Diocesano de Santo André


Vimos aqui.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A importância da Fé nos dias de hoje


“Se tiverdes uma fé comparável a um grão de mostarda, direis a este monte: Muda-te daqui para acolá, e ele há de mudar-se. E nada vos será impossível” (Mt 17, 20)

Antes de falarmos sobre fé, alguns questionamentos para refletirmos sobre o tema...



Para o que você veio ao mundo? Por que estamos no mundo? O que você quer para você neste mundo?

O Catecismo da Igreja Católica nos traz algumas respostas:

“Estamos no mundo para conhecer e amar a Deus, fazer o bem segundo a Sua vontade e um dia ir para o Céu. Ser pessoa humana significa vir de Deus e ir para Deus. Nós vimos de Deus, do qual provém toda a felicidade do Céu e da Terra. Entretanto, vivemos no mundo. De vez em quando, sentimos a proximidade de nosso Criador, frequentemente não sentimos nada”.

Mas se viemos de Deus, para que e por que Deus nos criou?

O Catecismo nos diz: “Quando uma pessoa ama, o seu coração transborda. Ela deseja partilhar a alegria com os outros. Nisso ela parece-se com o seu Criador. Embora Deus seja um mistério, podemos pensá-lO de um modo humano e dizer: Ele nos criou-nos a partir do “excesso” do Seu amor. Ele queria partilhar a Sua infinita alegria conosco, criaturas de Seu amor”.

Mas existem pessoas que não acreditam em Deus...

Existem pessoas que não acreditam em Deus. Existem também aquelas que acreditam na existência de um Ser Supremo, porém, afirmam não ter fé neste ser superior. Existem ainda aquelas que creem, porém, afirmam não seguir nenhuma religião.

...E neste emaranhado de possibilidades, nos defrontamos com mais algumas questões...
Quem é Deus?
Eu posso descobrir a existência de Deus?
O que ter fé?
O que é religião?

Quando tratamos sobre Deus, fé e religião, muitas dúvidas e questionamentos nos surgem. Entretanto, isto é algo absolutamente natural, pois, nós, seres humanos, somos seres limitados e, não só em questões relativas a Deus, mas em qualquer assunto que supere nossa realidade humana, surgirão dúvidas, incertezas e, sobretudo, as desconfianças.

Mas o que dizem por aí sobre Deus, fé, religião?

A palavra religião, em sua etimologia, pode denotar três possibilidades: religare (estabelecer elo), religere (respeitar, reparar de modo especial), reeligere (reeleger). Mas será somente isto?


“Para Santa Catarina de Sena, é Cristo o Pontífice que estabeleceu com seu sacrifício na Cruz a ponte entre Deus e o homem, refazendo o elo, a religação, a religião entre Deus e o homem decaído e redimido. Catarina, santa, mística e doutora, sem apegar-se a etimologias, adota o conceito ligado à primeira possibilidade apresentada”.

A “religião” pode ser também considerada “um sistema individual de crenças e de ações habituais que tem por objeto Deus”. Igualmente “religião” pode corresponder “as estruturas sociais e históricas do fenômeno religioso”.


Analisando visões psicológicas sobre o tema, vemos em Freud a religião como uma “neurose obsessiva”. Segundo Freud, a religião é responsável por grandes males na humanidade. Entre eles, está a imaturidade. Para Freud, na religião os homens são mantidos imaturos, pois as crianças, quando se sentem desamparadas e com medo, buscam nos pais abrigo e proteção, como ocorre nas religiões, e deles esperam amparo e cuidado. Elas ainda não são responsáveis por si próprias, mas são conduzidas. Mas, o que nos primeiros anos de vida é natural, bom e necessário, não deveria permanecer quando as pessoas se tornam adultas. Elas devem poder libertar-se dos progenitores e tornarem-se autônomas, se não quiserem falhar em sua vida, o que segundo Freud, não ocorre nas pessoas religiosas.

Muitos também instituem como sua “religião” seu trabalho, seu hobby... Como vemos por aí “A Bíblia” disso, “A Bíblia” daquilo... E muitos também afirmam que a fé seria apenas um simples crer, acreditar em algo...Mas, para nós cristãos, Fé está e vai muito além disso! Fé é conhecimento e confiança!


O Catecismo nos apresenta sete características da fé:


  1. A fé é uma pura dádiva de Deus, que nós obtemos se intensamente a pedirmos
  2. A fé é a força sobrenatural de que necessariamente precisamos para alcançarmos a salvação
  3. A fé requer a vontade livre e a lucidez do ser humano quando ele se abandona ao convite divino
  4. A fé é absolutamente segura porque Jesus o garante
  5. A fé é incompleta enquanto não se tornar operante no amor
  6. A fé cresce na medida em que escutamos cada vez melhor a Palavra de Deus e permanecemos com Ele, na oração, em vivo intercâmbio
  7. A fé permite-nos já a experiência do alegre antegozo do Céu.
Fé é acreditar em algo, uma força maior, acreditar em Deus. Religião é a “ponte” usada por muitos por acharem que essa é a forma de estar mais próximo de Deus. Uma pessoa pode ter fé e não ter religião. Mas é difícil ter religião e não ter fé.

A totalidade dos crentes não pode errar na fé, porque Jesus prometeu aos Seus discípulos mandar-lhes o Espirito da Verdade e conservá-los na Verdade (Jo 14, 17)

Tal como os discípulos acreditavam em Jesus de todo o coração, também nós cristãos devemos confiar em Cristo e na Igreja. A Igreja tem função educativa e não pode se calar. É certo que alguns membros da Igreja podem se enganar e até cometer erros graves, mas a Igreja, como um todo, nunca deve se desviar da Verdade de Deus.

Mas e por que cremos em um só Deus?

Cremos em um só Deus porque, segundo o testemunho da Sagrada Escritura, há um só Deus. Também, segundo um raciocínio lógico, só pode haver um, pois se houvesse dois deuses, um seria a fronteira do outro. Nenhum dos dois seria infinito, nenhum perfeito e, portanto, não seria Deus.
Há um só corpo e um só Espirito, como também uma só esperança a que fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, o qual está sobre todos, por todos e em todos vós.(Efésios 4, 4-6)

Nesse Ano da Fé (2012 – 2013), instituído pelo Papa Emérito Bento XVI, somos chamados a nos debruçarmos sobre o Creio. Rezar, meditar e viver essa oração. Do ponto de vista teórico e dogmático, nossa fé está expressa nele. No entanto, nos deparamos constantemente com um sério problema: a incoerência daquilo que acreditamos com o que demonstramos na prática.

A luz de Cristo está em você? Então é preciso coloca-la à vista! Afinal... A fé sem obras é morta!
“Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras”!(São Tiago, 2, 18)

Padre Reginaldo Manzotti (2011), em sua pregação sobre o “Ano da Fé” afirma: “A fé não depende de emoção, mas sim, de adesão”!

Temos de estar atentos a nossa Igreja. Há uma grande evasão de fiéis, porque estamos acomodados como Igreja e muitas vezes, nós, em nossos comodismo e individualismo não percebemos o outro. Nós, católicos, precisamos amar a nossa Igreja e nosso Papa. Precisamos manifestar publicamente a fé que abraçamos, precisamos ser apaixonados pela nossa Igreja, depositária de nossa fé.

Pe. Reginaldo pede que nos atentemos, pois, infelizmente, a superficialidade da nossa fé é tremenda. Às vezes, somos nós próprios um empecilho para o Espírito Santo e para a Igreja. Não O deixamos trabalhar em nós, e, assim, impedimos a ação de Deus em nossas vidas, nossas paróquias e até em nossas casas.

Importante nos lembrarmos de que nós colhemos o que plantamos. Nós somos o que comemos... Do mesmo modo, necessitamos nos fortalecer em nossa fé, nos alimentarmos e digerirmos a palavra Deus e teus mandamentos para que possamos viver intensamente a fé cristã em nossas vidas.

A fé não é emoção. Quantos deixam de ir à missa, porque não estão “sentindo” vontade de ir? Se você quer viver sua fé na base da emoção, você está redondamente errado. Você viverá muito mais momentos de aridez do que de consolação. Fé é encontro com o Senhor, é adesão. “Eu quero servir! Independente do que aconteça, não arrede o pé, porque você é fiel a Jesus Cristo, à comunidade e ao carisma” – Pe. Reginaldo Manzotti.

Mas voltando a Freud, ele afirmava que à medida que os frutos do conhecimento se tornam acessíveis aos homens, mais disseminado é o declínio da crença religiosa.


Os avanços científicos continuam, mas nem mesmo a própria ciência ainda não descobriu a verdadeira origem do ser humano.

A verdade é que o conhecimento, de fato, aumentou e muito. O que era o conhecimento e tecnologia no inicio do século XX, época de Sigmund Freud, e o que é hoje? No entanto, a crença religiosa entrou em declínio? Não é o que parece. Ao contrário! O início do século XXI nos traz uma profusão quase excessiva de crenças, religiosidades e ‘fés’. Até o comércio deixa isto visível, quando canais de televisão antes restritos à música ‘do mundo’ agora inserem músicas sacras em sua programação e em sua propaganda de CDs e DVDs.

E Freud errou. O conhecimento se multiplicou, mas a crença religiosa permanece viva, vigorosa, ativa. 

Mas Freud também acertou se pensarmos em outro aspecto de suas palavras. Quando o ser humano se apoia sobre o seu conhecimento e tecnologia, aí sim, começa a declinar a fé em seu coração. Os arroubos dos autos, autoestima, autogerenciamento, automotivação; a confiança no que se faz, dirige, põe no bolso ou constrói tudo isso, aos poucos, pode levar a fé à conclusão: “pra que Deus”?

Infelizmente isso acontece e é uma pena... Pois o conhecimento humano, tão frágil, limitado, imperfeito, é pouco para garantir alguma coisa. Conhecimento que se cala diante de perguntas como o início da vida; que causa barbáries como as guerras...
”Portanto, não temais as suas ameaças e não vos turbeis. Antes santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito”(I Pedro 3,15)

Por isso, sábia é a palavra bíblica de Paulo “Vivemos pela fé, não pelo que vemos”. Sim, a fé é aquela semente invisível, plantada no coração, mas que, pela ação de Deus, cresce para nos dar sustentação e força. Fé que gera o Conhecimento pleno, forte, perfeito, capaz de sustentar nossa vida no ar, dando segurança ao voo e certeza do destino final. Tudo porque na sua cruz, Cristo garantiu esta vitória que conhecimento algum, por maior e mais amplo, pode sequer equiparar.
“Deus deseja que nós nos decidamos pela nossa felicidade, aqui já na Terra, optando livremente por Deus, amando-O acima de tudo, fazendo o bem e evitando o mal com todas as forças”.Catecismo da Igreja Católica
Mas ainda assim, muitos insistem na dúvida, na desconfiança, no ateísmo. Contudo, ao nos depararmos com nossa limitação humana veremos que existe algo acima de nosso limite... Somos limitados e isto é incontestável e a própria limitação do homem prova a existência de Deus.

“Se a existência de DEUS fosse provada racionalmente, acreditaríamos na prova e não em DEUS”.



Por Jaqueline Venâncio


domingo, 15 de setembro de 2013

O amor e a misericórdia de Deus - Evangelho Dominical (15/09)

Evangelho do 24º Domingo do Tempo Comum (São Lucas 15, 1-32)

 O evangelho segundo São Lucas nos mostra um Jesus que nasce numa nova história, um Cristo libertador, livre de preconceitos, que elege por si os marginalizados, como seus prediletos, revelando e legitimando o caminho da vida; a vida de Jesus deve nos inspirar a uma vida nova, nos estimular a uma luta diária contra nós mesmo, para pensarmos, agirmos e vivermos como Cristo fazia. 

sábado, 14 de setembro de 2013

A ovelha sou eu e Abraço de Pai - Músicas da semana (14/09)

Bom dia povo de Deus! 

 "Jamais nos rejeitastes quando quebramos a Vossa Aliança, mas, por Jesus, Vosso filho e nosso irmão, criastes com a família humana novo laço de amizade, tão estreito e forte, que nada poderá romper". 
(Trecho da Oração Eucarística VIII, Sobre reconciliação I) 

 O evangelho deste 24º DTC é tão rico, que Jesus nos conta 3 parábolas! São elas: a ovelha perdida, a moeda perdida e o filho pródigo. 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

14 de Setembro – Festa da Exaltação da Santa Cruz

Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz.  Filipenses 2, 6-8


    A cruz, sinal mais terrível entre os suplícios, é para o cristão a árvore da vida, o tálamo, o trono, o altar da nova aliança. De Cristo, novo Adão adormecido na cruz, jorrou o admirável sacramento de toda a Igreja. A cruz é o sinal do senhorio de Cristo sobre os que no Batismo são configurados a Ele na morte e na glória (cf. Rm 6,5). Na tradição dos Padres, a cruz é o sinal do Filho do Homem que comparecerá no fim dos tempos (cf. Mt 24,30). A festa da Exaltação da Cruz, que no Oriente é comparada àquela da Páscoa, relaciona-se com a dedicação das basílicas constantinianas construídas no Gólgota e sobre o sepulcro de Cristo. (Festa da Exaltação da Santa Cruz – Próprio dos Santos, Missal Romano).


A Celebração Eucarística e o Ano da Fé

Em outubro de 2012 o então papa emérito Bento XVI convidou toda a igreja a redescobrir a luz da verdadeira fé, e a entender quais os passos necessários para o crescimento e a maturação da nossa fé. Bento XVI exortou ainda que se trata de uma caminhada que exige coragem e constante dedicação, na certeza de que entender a fé não é algo longe das nossas possibilidades de filhos muito amados por Deus, mas se trata de um desejo do próprio Deus que o busquemos e o encontremos.

Como podemos redescobrir a luz da verdadeira fé? Como é possível aumentar a nossa fé? Tais indagações são respondidas na medida em que celebramos a nossa fé, e é aí onde está a sua estreita ligação com a liturgia.

Pela sagrada liturgia da missa é possível um encontro muito especial com a maior riqueza que foi confiada a Igreja, o próprio Cristo morto e ressuscitado. Este encontro somente é possível na medida em que celebramos o misterium fidei (mistério da fé). Participar da celebração Eucaristia é o maior ato de fé cristã e consequentemente o melhor modo de aumentar a fé, justamente por se tratar da celebração do mistério pascal do Cordeiro, e onde nos alimentamos de sua palavra e deu próprio Corpo e Sangue que nos possibilitam a vida eterna. Eucaristia e fé possuem laços que formam a melhor resposta do homem para Deus que primeiramente se revela e se deixa encontrar. Celebrar a Eucaristia é celebrar a fé, e assim dar este passo que Bento XVI mencionou ser desafiador, pois estamos remando contra as correntes deste mundo que vive de maneira subjetivista e relativista e constantemente colocam os valores da vida em risco e não vivem outra esperança além do material e do mundano.

Está ai o grande desafio do cristão, redescobrir a fé e utilizar da Eucaristia como principal fundamento, pois Eucaristia e fé não se separam. Pela atenciosa escuta da palavra e na
fraterna partilha do pão, formamos a escola da fé que tem como grande mestre o próprio Cristo que se deixa conhecer e ser amado. Tem grande responsabilidade aqueles que se dedicam as funções litúrgicas, pois agem como verdadeiros propagadores da fé e instrutores das ações reveladoras de Deus ao homem. Ações litúrgicas são mais que símbolos, são expressões da ação salvadora de Deus para o seu povo. Atuam como verdadeiros exercícios da fé, fortalecem a caminhada do Cristão e favorecem nossa comunhão com os sacramentos.

Portanto, uma liturgia eucarística bem celebrada é consequência de uma fé bem vivida, é característica de quem se deixa formar pelo Mestre, e por Ele mesmo é conduzido pelas estradas deste mundo que oferece ideologias de falsas verdades que fundamentam a si mesmo, e ainda colocam de lado os valores que sustentam a fraternidade e a prática da caridade, características dos discípulos missionários de Cristo.


Missa pela eleição do novo papa e encerramento do conclave.
Devemos ter contínuo cuidado de não deixar a nossa fé adormecer, caso contrário poderá acender em nós as chamas da incredulidade e do conformismo com tantas práticas de morte que se disfarçam em falsos direitos, mas não passam de caminhos que favorecem mais e mais a perdição do ser humano, um ser tão querido e amado pelo seu criador. Que a conclusão do Ano da Fé, na solenidade de Cristo Rei a ser celebrada em novembro, revigore mais e mais nosso amor à sagrada Eucaristia, fonte e ápice da vida de toda a Igreja, e nos sustente mais e mais nesta missão constante de redescobrir a fé e sermos cristãos autênticos.

Por Allan Felipe da Silva


domingo, 8 de setembro de 2013

8 de Setembro - Natividade de Nossa Senhora

     Ao contrário dos outros santos, de quem a Igreja Católica festeja o dia da morte, no caso da Virgem Maria a lembrança se dá em função de seu nascimento. Não se sabe ao certo a data de nascimento da Virgem Santíssima, acredita-se que Maria tenha nascido 15 anos antes da era cristã Segundo antiga tradição.

     A festa da Natividade de Nossa Senhora, em 8 de setembro, foi instituída pelo bispo de Angers, na França, após misterioso canto de anjos ouvido entre os dias 7 e 8 de setembro. Seria um sinal de louvor ao nascimento de Maria.

     Tudo o que se tem narrado sobre a infância de Maria, vem da tradição oral cristã, e dos escritos da época, que não fazem parte do Evangelho. Exceto o que está no Evangelho de São Mateus. Nele explica que a infância de Maria foi acompanhada de infinitas graças concedidas por Deus, para evidenciar "quão grande ela seria daqui por diante". 

     NOSSA SENHORA nasceu pura e sem qualquer mancha, isenta dos efeitos do Pecado Original e exuberante de graças pelo Altíssimo, pelo mérito de ser a MÃE DO SENHOR.

Amar como Jesus amou - Evangelho Dominical (08/09)

Evangelho do 23º Domingo do Tempo Comum (São Lucas 14, 25-33)

      Seguir Jesus deve ser uma livre escolha, que deve proporcionar acima de tudo realização e verdadeira felicidade. Ser discípulo dEle é imitá-lo, como já diria sabiamente nosso saudoso Padre Zezinho: "Amar como Jesus amou, Sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu, sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia, eu sei que dormiria muito mais feliz".

sábado, 7 de setembro de 2013

Um passo pra Jesus - Música da semana (07/09)

Bom dia galera!

Estamos também estreando a parte da Música da Semana, onde todos os sábados postaremos uma ótima dica de música pra nos ajudar a meditar o Evangelho da semana.

E neste domingo, 23º Domingo do Tempo Comum, o evangelho vai nos falar sobre renunciar aos bens do mundo, pegar a nossa cruz e seguir a Jesus Cristo.
Não parece nada fácil, né? 
E Jesus ainda nos chama atenção dizendo: "Qualquer um, se não renunciar a tudo, não pode ser meu discípulo". 
Mas você me pergunta: Renunciar o quê?
Renunciar ao mundo e ao pecado! Isso nos deixa conscientes do quanto é exigente o caminho que nos leva ao Reino de Deus.

Dica de leitura #1 - Para entender e Celebrar a Liturgia

Olá gente abençoada!

Este é o primeiro post sobre dicas de leitura... que responsabilidade. Garanto que vão gostar!


O intuito de darmos dicas de livros para vocês é o de compartilhar as experiências que tivemos com eles. Por um livro ter chamado nossa atenção ou por outro motivo que nos tenha inspirado e ensinado.

A primeira dica de leitura que daremos é sobre o livro "Para entender e celebrar a Liturgia", escrito pelo Prof. Felipe Aquino, da comunidade Canção Nova.

A Jornada Mundial da Juventude e a mensagem deixada pelo Santo Padre

A Jornada Mundial da Juventude é um evento criado pelo Papa João Paulo II, com o objetivo de reunir os jovens de todo o mundo, durante aproximadamente uma semana, para enviá-los em missão, levando principalmente o amor de Cristo a todas as pessoas. Esse encontro é realizado a cada dois ou três anos e teve início em 1984, denominada no ano seguinte, e tem sido de grande importância para a Igreja de Cristo, mostrando o Seu rosto através de cada jovem, com o testemunho de uma fé viva e transformadora.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

07/09 - Dia mundial de Jejum e Oração pela Paz na Síria



O papa Francisco pediu neste domingo a todo o mundo uma jornada de jejum e de oração pela paz na Síria, em um gesto simbólico que lembra o apelo feito pelo papa João Paulo II após os atentados de 11 de setembro de 2001.
O dia 7 de setembro será uma jornada de "oração e de jejum", para a qual o Papa convidou todos os cristãos a participarem, assim como os fiéis de outros credos e, inclusive, aqueles que não têm uma religião.
Em um apelo lançado diante de dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça São Pedro para assistir à oração do Ângelus, Francisco condenou firmemente o uso de armas químicas na Síria, mas reiterou sua oposição a qualquer intervenção armada.
"Um grito se eleva com força... é o grito da paz", "guerra nunca mais", afirmou o Papa, retomando a célebre frase pronunciada por Paulo VI na ONU em 1964, em plena guerra do Vietnã.

Significado do Jejum

Para o Dia de Oração e Jejum contra a guerra na Síria, 7 de setembro, o Papa Francisco pediu também a participação de líderes de outras religiões. A iniciativa tem um precedente semelhante: em 2001, em seguida ao ataque às Torres Gêmeas, João Paulo II convidou os líderes religiosos de todo o mundo a irem juntos a Assis em 2002. E em preparação para o evento, a Santa Sé difundiu uma nota recordando que “o jejum ocupa um lugar importante em todas as grandes experiências religiosas”.


“A prática do jejum – diz o texto divulgado pelo Escritório das Celebrações Litúrgicas, naquela ocasião – facilita a abertura das pessoas a outro alimento: a Palavra de Deus e o cumprimento da vontade do Pai; está estreitamente relacionada à oração, fortalece as virtudes, suscita a misericórdia, implora o socorro divino, conduz à conversão do coração”.

“Sem a ajuda do Senhor é impossível encontrar uma solução para a dramática situação em que o mundo se encontra. Sem a conversão dos corações é difícil imaginar a cessação radical do terrorismo”. “A prática do jejum – lê-se na nota de 6 de dezembro de 2002 – se dirige ao passado, ao presente e ao futuro: ao passado como reconhecimento das culpas contra Deus e contra os irmãos, uma mancha que todos temos; ao presente, para aprendermos a abrir os olhos para os outros e para a realidade que nos circunda; e ao futuro, para acolher no coração as realidades divinas e renovar, a partir do dom da misericórdia de Deus, a comunhão com todos os homens e com a Criação, assumindo responsavelmente o dever de cada um de nós na história”.

domingo, 1 de setembro de 2013

O que é ser Católico?

Católico: totalmente discípulo, missionário; totalmente cristão!

Um jovem me fez essa pergunta. Disse que há algum tempo está em crise de fé e tem buscado a solução em igrejas evangélicas. Em uma delas, ao se confessar católico, ouviu dizer que a palavra “católico” nem sequer está na Bíblia. Pedi que ele abrisse a sua Bíblia no Evangelho de Mateus, capítulo 28, versículos 18b-20.
“É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
Você percebeu que fiz questão de colocar em negrito uma palavrinha que aparece de modo insistente no texto: “TODO”. Jesus tem todo o poder; devemos anunciá-Lo a todos os povos, guardar todo o ensinamento d’Ele na certeza de que estará todos os dias conosco. Essa ordem de Cristo foi levada muito a sério pelos discípulos. Em grego a expressão “de acordo com o todo” pode ser traduzida por “Kat-holon”. Daí vem a palavra “católico” (em grego seria: Καθολικός). Ao longo do primeiro e segundo séculos os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O Catolicismo, portanto, é o Cristianismo na sua “totalidade”. É a forma mais completa de obedecer ao mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai. O mesmo mandato pode ser lido no Evangelho de Marcos 16,15: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Há, portanto, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja, ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão!

O Lugar do Cristão - Evangelho dominical (01/09)



Evangelho do 22º Domingo do Tempo Comum (São Lucas 14, 1. 7-14)

Como de costume, Jesus nos fala através de parábolas, chamando-nos atenção sobre certas atitudes erradas e apontando o caminho certo.
Nós seres humanos nos preocupações demais com títulos, queremos ser o primeiro, o mais importante, o melhor. Porém o próprio Jesus nos ensina que não devemos nos preocupar com coisas materiais e sim com o Reino de Deus e tudo nos será acrescentado. (Lucas 12, 22-23)


Devemos assumir a postura cristã, onde quer que estejamos, nos humilhando para sermos exaltados em Cristo Jesus. O banquete retratado é o da vida, e o lugar do discípulo de Jesus é o último, ou seja, o servidor. Nosso mestre mesmo diz que veio para servir e não para ser servido e nos convida a fazer o mesmo. (Jo 13,12-17)

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