A primeira JMJ foi diocesana, em
Roma, no ano de 1986. Seguiram-se os encontros mundiais: em Buenos Aires
(Argentina – 1987) - com a participação de 1 milhão de jovens; em Santiago de
Compostela (Espanha – 1989) - 600 mil; em Czestochowa (Polônia – 1991) - 1,5
milhão; em Denver (Estados Unidos – 1993) - 500 mil; em Manila (Filipinas –
1995) – 4 milhões; em Paris (França -1997) – 1 milhão; em Roma (Itália – 2000)
– 2 milhões, em Toronto (Canadá – 2002) – 800 mil; em Colônia (Alemanha – 2005)
– 1 milhão; em Sidney (Austrália – 2008) – 500 mil; e em Madri (Espanha – 2011)
– 2 milhões. (Fonte: www.rio2013.com)
(Fonte: Portal G1) |
Em sua última edição, de 23 a 28 de
julho de 2013, no Rio de Janeiro, a JMJ reuniu cerca de 3,5 milhões de jovens e
voltou todas as atenções dos brasileiros para esse encontro. Através da visita do Santo Padre, o Papa
Francisco, o país recebeu um novo ânimo em meio a tantos problemas que
enfrenta. E é sobre esse aspecto social que foi abordado pelo Papa durante a JMJ
que ficará aqui as reflexões.
O Papa Francisco trouxe ao Brasil uma reflexão acerca
de alguns problemas que o país e o mundo inteiro enfrentam, tendo como base a
desigualdade social, além do fato de que trouxe em seus discursos uma visão
mais humanística principalmente em relação à política e a economia. Os temas
apresentados mais significativos foram a abordagem em relação à erradicação da
pobreza e a visão da sociedade perante isso bem como a problemática relacionada
ao tratamento dos idosos e jovens, sendo esses últimos responsáveis pelas
mudanças nas estruturas políticas, econômicas, sociais e culturais e com um
grande potencial de construir um futuro melhor para todos e lutar pelo bem
comum. Vale aqui salientar que a Jornada Mundial da Juventude do Rio Janeiro
aconteceu em pouco mais de um mês do início das grandes manifestações sociais
feitas, sobretudo pelos jovens brasileiros, as quais tinham o caráter de
mobilização da população no meio político-econômico, gerada por uma
insatisfação social que vinha sendo tragada por todos.
Todas as questões abordadas pelo Papa Francisco em seus
discursos, catequeses e homilias eram por ele respondidas trazendo assim a
ótica da Igreja de Cristo em relação a esses problemas. Portanto, os desafios
levantados especialmente aos jovens têm como base o seguimento do Evangelho e
dos ensinamentos cristão-católicos para que assim possam gerar os frutos
esperados. É o caso, por exemplo, do discurso onde o Papa pede aos jovens que
sejam “revolucionários e rebeldes”. Dessa forma, os jovens são convidados a
lutarem contra tudo o que é considerado com aspecto negativo perante a Igreja:
o consumismo, por exemplo, por muitas vezes citado. A sociedade em si ali representada
pela grande maioria de jovens Católicos de todo mundo foi convidada a uma
atenção maior aos desfavorecidos e marginalizados para que tenham acesso que
seja mínimo à educação e às necessidades básicas.
Resumindo: através de sua humildade, inspirada também
por São Francisco de Assis, o Papa Francisco “calou a boca” de muitos que já
descrentes da fé católica estavam desanimados e entregues ao comodismo; de
muitos governantes e políticos; de muitos críticos em relação à Igreja e por
fim de muitos brasileiros que no geral, não acreditavam mais em seu país. O
Sumo Pontífice convida a todos os povos a transformar a sociedade e nos deixou
uma simples e rica mensagem, a mensagem que o próprio Senhor Jesus Cristo
deixou: o amor.
“Ide e fazei discípulos entre todas as
nações”
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