Evangelho do Domingo 6º do Tempo Comum (São Mateus 5,13-16)
Ser batizado lhe impõe uma responsabilidade, que nos fala Mateus hoje; ser o sal da terra e a luz do mundo.
Todo aquele que fez uma experiência de Deus, sabe que é impossível não sair transformado deste encontro, deste dia em que Ele te olha nos olhos e convida a segui-lo. É como o fogo que transforma o milho em pipoca. O fogo que é o próprio Deus, incendeia nossa alma, e como no caso do milho, que somente após essa mudança pode ser consumido, também nós nos tornamos melhores, após esse encontro.
O sal dá sabor, preserva os alimentos, daí a relação que Cristo deseja estabelecer: seus discípulos temperam suas vidas e obras emprestando-lhes um sentido mais alto, nos valores humanos, evitando a corrupção, trazendo com as suas palavras a sabedoria aos homens, além de sempre proteger, conservar e preservar a vida.
Ser a luz do mundo, implica em ser como os vitrais das igrejas: transparente. Para que a Luz que vem de Deus te traspasse e ilumine o ambiente, a luz não é sua, você é apenas um instrumento para que essa luz brilhe, da maneira descrita no versículo 16: “A vossa luz brilhe diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos céus.” As pessoas devem enxergar o próprio Deus em seus gestos, palavras, atos e pensamentos.
Disse o Papa João Paulo II: “Ele tem necessidade de vós. De alguma forma vós lhe emprestais os vossos rostos, o vosso coração, toda a vossa pessoa, na medida em que vos entregais ao bem dos outros e vos tornais servidores fiéis do Evangelho. Então é o próprio Jesus a ficar bem; mas se fordes fracos e vis, obscureceis a sua autêntica identidade e não o honrareis”.
Nossas boas obras, devem ser para a glória de Deus e não para nos orgulhar. Ame como Jesus amou, sonhe como Ele sonhou, viva como Jesus viveu, sinta como Ele sentia, sorria como Jesus sorria e ao chegar o fim do dia, sei que seriamos muito mais feliz.
Por Daiane Alcantara
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