Evangelho do 32º Domingo do Tempo comum (São Lucas 20, 27-38)
"Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para Ele" v.38
O evangelho de hoje traz a tona o antigo e sempre atual questionamento sobre o que acontece depois morte. Existe vida, ressurreição?
Para compreender a resposta de Jesus é necessário saber que os saduceus não acreditam na ressurreição e se opõem a crença dos fariseus que acreditavam nela, na existência de anjos e no juízo de Deus, tomando as palavras de Moisés, Jesus afirma sua crença num Deus que “não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”.
Referente a pergunta: Quando todos ressuscitarem, qual será o seu marido? Em primeiro lugar, Jesus corrige aos saduceus, que imaginam a vida futura como uma reprodução exata da existência terrena. Em segundo lugar, recorre ao diálogo de Deus com Moisés na sarça ardente para afirmar a razão profunda da fé na ressurreição (Êxodo 3, 1-22).
A ressurreição é a promessa de Deus, de um mundo renovado e definitivo no bem que Ele nos prometeu, após nossa peregrinação terrestre; Jesus dá algumas características dessa nova vida: “já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos, serão filhos de Deus” (v.35-36). É uma vida nova, onde cada um ressurgirá, com sua própria identidade num corpo glorioso.
Assim sendo, o evangelho nos convida a renovar a fé no Deus da vida, que fez de seu filho, Jesus o primogênito, ressuscitar dos mortos, criando para nós o caminho da vida eterna. Crer na ressurreição de Jesus é crer na nossa própria ressurreição; é esperar ativamente para este grande encontro, o banquete eterno, onde filhos e filhas, sentarão a mesa.
Por Daiane Alcântara
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