segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Eis aqui a escrava do Senhor - Evangelho Dominical (21/12)

Evangelho do 4º Domingo do Advento (São Lucas 1, 26-38)


"Eis a escrava do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra." (v. 38)



Maria recorda a humanidade capaz de dizer sim a Deus. Ao contrário de Eva, representante do não a Deus. Quem sabe dizer sim como Maria ajuda a humanidade a crescer, quem como Eva diz não impede a humanidade a caminhar para Deus. Nós, cristãos, devemos a exemplo de Maria nos colocar a serviço do Deus Altíssimo, oferecendo nossa vida, dispondo-nos com alegria, colaborando com a obra da salvação. Maria foi fiel ao chamado de Deus e nos ensinou: "Fazei o que ele vos disser." (João 2, 5) e Jesus nos dá a liberdade de aceitar seu chamado, mas adverte: "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim, não é digno de mim. Quem ama seu filho mais que a mim, não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim. Aquele que tentar salvar a sua vida, perdê-la-á. Aquele que a perder, por minha causa, reencontrá-la-á." (Mateus 10, 37-39)

Se nesse momento Deus solicitasse nossa colaboração, qual seria nossa disponibilidade? Como Maria, encontraríamos graça diante de Deus? Largaríamos tudo para servir com prontidão ao Senhor? Feliz daquele que a exemplo de Maria, seria saudado desta maneira pelo anjo: "Alegre-se, cheia de graça! O Senhor está com você!" (v. 28). Ou nos encontraria, como Adão e Eva? "Em seguida, eles ouviram Deus passeando no jardim à brisa do dia. Então o homem e a mulher se esconderam da presença de Deus, entre as árvores do jardim." (Gênesis 3, 8)

Através de uma mulher o pecado entrou no mundo e por outra entrou a salvação, Maria foi escolhida por Deus para ser mãe de seu Filho único: "Você é bendita entre as mulheres e bendito é o fruto do seu ventre!" (Lucas 1, 42). Somos convidados a nos tornar servos deste Deus, Emanuel, com amor e gratuitidade.


Por Daiane Alcantara


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dar testemunho da Luz - Evangelho Dominical (14/12)

Evangelho do 3º Domingo do Advento (São João 1, 6-8.19-28)



Todo ser humano tem uma missão. A missão de João Batista era "dar testemunho a luz". Uma voz a clamar no "deserto" do coração humano. Sua missão não era apontar para si mesmo, mas para o Messias. Jesus, Palavra de Deus, é a luz que ilumina a consciência de todo homem. Mas para onde conduziria esta luz? Para Deus que é amor e fidelidade. Quando João Batista começou a pregação, os judeus esperavam o Messias libertador, que acabaria com a miséria e a dominação estrangeira. João anunciava que a chegada do Messias estava próxima e pedia a adesão do povo, selando-a com o batismo. As autoridades religiosas estavam preocupadas e mandavam investigar se João pretendia ser o Messias. João nega ser o Messias, denuncia a culpa das autoridades e dá uma notícia inquietante: O Messias já está presente a fim de inaugurar uma vida nova para o povo. Ainda hoje, nos profetas e profetizas do nosso tempo, João Batista continua clamando no deserto de nossa vida e de nossa história, eles acolhem a missão dada por Deus e, com a palavra e o exemplo, dão testemunho da luz; apontam para o Cristo e convidam a todos a preparar o coração para acolher o Senhor que não está longe, distante, mas no meio de nós, porém, desconhecidos para muitos. Ontem foi João, hoje o Senhor te convida a assumir esta missão.


Por Daiane Alcantara


domingo, 7 de dezembro de 2014

Preparai os caminhos do Senhor - Evangelho Dominical (07/12)

Evangelho do 2° Domingo do Advento (São Marcos 1, 1-8)



O tempo do Advento coloca-nos diante da miséria da humanidade, da pobreza e aperto da Igreja, da nossa própria miséria. Pobre humanidade: por mais que se julgue auto-suficiente, é tão insuficiente, por mais que deseje ser seu próprio deus, não passa de pó que o vento leva. Pobre Igreja, tão santa pela santidade de Cristo, o Santo de Deus, mas tão envergonhada pelos pecados de seus filhos e até de seus pastores, que deveriam ser exemplo e orgulho do rebanho; tão difamada e humilhada nos dias atuais. Pobres de nós, que vivemos uma vida tão cheia de percalços e angústias, de lutas e lágrimas, de desafios que, às vezes, pararem mais fortes que nós! Como no passado, ainda hoje precisamos de um Salvador; como Israel que esperou, nós, Igreja de Cristo, suplicamos: Vem, Senhor! Manifesta o teu poder! Que passe logo este mundo de tanta ambiguidade e provação; que venha a plenitude do teu Reino, que venha o teu Dia, que venha logo a plenitude da tua graça!

"Convertei-vos e credes no Evangelho" (São Marcos 1, 15). O batismo de João suscita arrependimento dos pecados, contrição e desejo de mudança de vida. Para irmos ao encontro de Deus nós precisamos ser tocados, todos os dias, por esta palavra: “arrependimento”. Não se acostume com o pecado, não deixe o pecado tomar corpo na sua vida, sem dele você se arrepender! João Batista nos convida a conversão.

A conversão deve ser uma prática diária na vida do cristão, que aos poucos conseguirá renunciar as falhas grandes; está é uma condição imprescindível da comunhão com Deus: "Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!" (v. 2), eis a ordem de João Batista. Nivelem-se todos os vales de nossos pecados, rebaixem-se todos os montes e colinas do nosso orgulho, soberba e prepotência; endireite-se o que é torto no nosso pensamento e no nosso procedimento e alisem-se as asperezas de nosso modo de tratar os irmãos. Então, a glória do Senhor se manifestará na nossa vida e nós seremos luz para a humanidade em trevas! Somos filhos da Luz de Cristo, somos filhos do Dia do Senhor! Nosso proceder deve apontar aquele que vem, anunciar o Messias, com nossa vida, palavras e atitudes.


Por Daiane Alcantara

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