domingo, 21 de setembro de 2014

O trabalhador da última hora - Evangelho Dominical (21/09)

Evangelho do 25° Domingo do Tempo Comum  (São Mateus 20, 1-16) 


O trabalhador da última hora. Trata-se de uma das parábolas mais belas para compreensão da gratuidade de Deus. Tanto os "trabalhadores" do dia todo como os que só chegam poucas horas antes de terminar o expediente são tratados com o mesmo amor divino. Injusto seria se Deus faltasse com amor para com os mais empenhados. Porém, esses foram amados com o máximo amor de Deus e, portanto, em nada prejudicados. Então por que Deus não pode amar assim também a todos, os merecedores e os que aos olhos humanos não merecem? Se Deus quer ser bondoso para com todos, o que impede? Podemos controlar a misericórdia de Deus? Grande lição de Jesus para todos que se sentem privilegiados diante de Deus.

Por Daiane Alcantara


domingo, 14 de setembro de 2014

Santa Cruz - Evangelho Dominical (14/09)

Evangelho da Festa da Exaltação da Santa Cruz (São João 3, 13-17) 


Na festa de hoje, a cruz não é apresentada aos cristãos na sua dimensão de sofrimento, mas no seu aspecto glorioso; como motivo de orgulho, não de pranto. A Igreja louva com júbilo a Santa Cruz. Depois da Sexta-Feira Santa, ela sempre será exaltada: transformou-se no sinal da libertação humana, contra o mal, o pecado, o desespero e a derrota total. Por isso, deve ser erguida como um símbolo de esforço, sacrífico e como símbolo de vitória. O Senhor, o Messias crucificado, salvou a humanidade aceitando o caminho da cruz e seu amor crucificado foi nossa salvação. Daí a necessidade de entender o valor de sua morte. Seguir a Jesus quer dizer também aceitar a lógica da cruz, que fez surgir um mundo novo no plano humano. Deus não mandou seu filho para a terra para o sofrimento, ele o enviou para que todos cressem nEle e conhecedores da sua vontade, que se convertessem de coração para serem dignos da Boa Nova, da Jerusalém Celeste, da vida eterna.


Por Daiane Alcantara

domingo, 7 de setembro de 2014

Correção Fraterna - Evangelho Dominical (07/09)

Evangelho do 23º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 18, 15-20)


"E lhes digo ainda mais: se dois de vocês na terra estiverem de acordo sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, estou aí no meio deles" Mateus 18, 19-20 

Mateus é também o evangelista da vida comunitária. Não há vida em comum familiar ou eclesial, sem perdão que, muitas vezes, passa pela correção fraterna. Tal correção deverá ser feita com amor. Primeiramente a sós, depois com duas ou três testemunhas e, finalmente, por meio da Igreja. Se, mesmo assim, não se conseguir a conversão e a reconciliação, seja ele tratado como se fosse um pagão. mesmo então, deve merecer maior amor ainda.O poder de perdoar é dado não somente aos apóstolos, mas a todos os discípulos. Aqui não se trata do sacramento da reconciliação. Tudo deve ser realizado na comunhão e na oração. Importa buscar a comunhão. Onde houver reconciliação e comunhão aí está presente Jesus Cristo. E é tudo.


Por Daiane Alcantara


O seguimento - Evangelho Dominical (31/08)

Evangelho do 22º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 16, 21-27)


"Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perde sua vida por causa de mim, vai encontrá-la." Mateus 16, 25 

O ponto central do Evangelho deste domingo é o seguimento: Jesus está a caminho de jerusalém, onde iria sofrer a paixão e morte. Jesus repreende a Pedro dizendo: "Afasta-te de mim, Satanás! És para mim pedra de tropeço." Pois Pedro, ao chamar Jesus de canto para lhe dizer que se Deus quisesse não aconteceria isto com Ele, estava pensando como homem, e estava dando lugar ao demônio. Então Jesus, leva ele para a presença dos apóstolos, para o centro da comunidade e lhe repreende, para que Eles compreendessem que para segui-Lo cada um deve tomar a sua cruz e que o Pai não pode afastar de Ti o cálice que tens que beber. Aqueles que se dispõem a segui-Lo Ele adverte: estar com Ele é optar pela renúncia e pelo caminho que leva à cruz. A dificuldade de entender tal opção é representada pelo comportamento de Pedro, que simboliza a normal reação humana diante do absurdo que é a morte causada pela violência e pela injustiça. Pedro, no entanto, nos ensina o caminho da fidelidade aos ensinamentos do Mestre diante das dificuldades na vivência cotidiana de nossa fé. Escutando atentamente Jesus, caminhando com Ele e aberto aos seus ensinamentos, apensar de suas fragilidades, o apóstolo compreendeu seu projeto, sendo fiel até as últimas consequências.

Por Daiane Alcantara


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