Evangelho do 18º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 14, 13-21)
Até o que é bom sem Deus é ruim, comer, por exemplo, é ótimo, maravilhoso e prazeroso, porém se nós passamos do ponto, cometendo o pecado da gula, ao invés de nós alimentarmos, ficarmos satisfeitos, ficamos com mal estar, com dor e até falta de ar. "O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada". As pessoas passam a vida toda correndo atrás da felicidade de fachada, de prazeres momentâneos e passageiros: o consumismo, o poder, o prazer, as aparências, porém não têm amor, carinho, ternura, diálogo, respeito e consideração; temos que conquistar as coisas que o dinheiro não compra, caso contrário seremos miseráveis mesmo que milionários. Temos que buscar o essencial. O Evangelho de hoje mostra muito bem que o dito popular "pouco com Deus é muito" tem razão. Os discípulos de Jesus querem despedir o povo por não ter comida suficiente, mas são provocados a não o despedirem. Diferente do "faça o que falo, não o que faço", Jesus antecipa o que Ele mesmo fará de si mesmo na Eucaristia. Ele deu de si mesmo aos famintos. Eis a lição: dê você mesmo de comer a quem tem fome. Frequentemente buscamos fugir da responsabilidade do irmão faminto que bate à nossa porta. Esperamos que ele encontre outro lugar para matar sua fome, mais do que uma interpretação espiritualizada, demos nós mesmos de comer. Se não tiver pão para dar, seja você mesmo o pão para seu irmão. Não podemos fugir da missão para qual fomos chamados.
Por Daiane Alcantara
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