domingo, 24 de agosto de 2014

Tu és o Messias, o filho do Deus vivo - Evangelho Dominical (24/08)

Evangelho do 21º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 16, 13-20)




O Evangelho desse domingo nos coloca diante da pergunta direta e objetiva de Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou? Para respondermos à indagação do Mestre não basta repetirmos fórmulas prontas ou respostas dadas por outros, pois a resposta deve ser sempre pessoal e nova. "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo" (v. 16) Pedro, fundamento da comunidade organizada por Jesus, responde a partir de sua vivência, iluminado pela realidade de fé, o que lhe foi revelado. A Pedro Jesus deu a autoridade de ensinar e de excluir e introduzir os homens nela, porém para exercer tal função ele precisa estar convicto de que os princípios que regem a comunidade de Jesus são totalmente diferentes daqueles que se baseiam as autoridades religiosas do seu tempo: o Messias não é um triunfalista e nacionalista, o Messias sofreu e morreu nas mãos das autoridades do seu tempo. Para responder esta questão, é preciso primeiro descobrir quem realmente é Jesus para cada um de nós. Seria Ele somente um profeta? Um conselheiro? Um pronto-socorro ao qual recorro somente nas dificuldades? Um companheiro? Ou seria Ele o  Cristo, o Filho do Deus vivo? Enfim, diante de um mundo em que cada vez mais as relações são superficiais e passageiras, precisamos descobrir qual é o lugar que Jesus tem em nosso coração e qual o verdadeiro significado dele para nossas vidas.



Assunção de Nossa Senhora - Evangelho Dominical (17/08)

Evangelho da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (São Lucas 1, 39-56)


Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido. Reconhece o Messias e o aponta através da exclamação de sua mãe Isabel. O cântico de Maria é o cântico dos pobres que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. Cumprido a promessa, Deus assume o partido dos pobres, e realiza uma transformação na história, invertendo a ordem social; os ricos e poderosos são depostos e despojados; e os pobres e oprimidos são libertos e assumem a direção dessa nova história.

A ressurreição é um presente que Deus nos concedeu por meio do seu Filho. Esse presente é mesmo uma graça, pois nada fizemos para merecê-lo. É Deus mesmo, em seu profundo amor, que nos concede a salvação. Maria também recebeu esse presente, Porém, diferentemente de nós, a Virgem fez por merecer tamanha graça. Em toda a sua existência, ele sempre procurou ouvir e colocar em prática a vontade de Deus Pai. Serva fiel, Maria foi a primeira a colaborar na obra de redenção. Se alguém mereceu o presente da ressurreição, esse alguém foi a Virgem Maria. Celebrar a Assunção, portanto, é celebrar a participação de Nossa Senhora na vitória de Cristo sobre a morte.



domingo, 10 de agosto de 2014

Coragem! Sou eu. Não tenhais medo! - Evangelho Dominical (10/08)

Evangelho do 19º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 14, 22-33)


No segundo domingo de agosto comemora-se o dia dos pais, das Vocações Matrimoniais e início da Semana Nacional da Família.


Estamos em constante processo de desenvolvimento, evolução e aperfeiçoamento; somos incompletos e imperfeitos, e ao aceitar esta verdade nos colocamos humildemente a caminhar sobre a guarda de um Pai que nos ama e cuida de nós; nós nunca estaremos prontos, sempre existem pontos a serem melhorados. Mesmo no caminho certo, nos aproximando de Deus basta que paremos ou nos coletemos para o lado para bater o medo. Deus caminha ao nosso lado, nos anima constantemente com o seu Vem cheio de misericórdia e incentivo. Mas qual não é a força do vento que bate, que nos recorda nossas misérias, fraquezas e limitações.. Obrigando-nos a um confronto com nossos pecados e erros próprios. Não devemos nos esquecer que Deus dirige seu convite "Vêm" carregado de ternura e companheirismo aos fracos, limitados e pecadores; Deus não deseja que caminhemos até Ele, mas que caminhemos ao seu lado.

Por Daiane Alcantara

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Dê você mesmo de comer a quem tem fome - Evangelho Dominical (03/08)

Evangelho do 18º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 14, 13-21)


Até o que é bom sem Deus é ruim, comer, por exemplo, é ótimo, maravilhoso e prazeroso, porém se nós passamos do ponto, cometendo o pecado da gula, ao invés de nós alimentarmos, ficarmos satisfeitos, ficamos com mal estar, com dor e até falta de ar. "O pouco com Deus é muito, e o muito sem Deus é nada". As pessoas passam a vida toda correndo atrás da felicidade de fachada, de prazeres momentâneos e passageiros: o consumismo, o poder, o prazer, as aparências, porém não têm amor, carinho, ternura, diálogo, respeito e consideração; temos que conquistar as coisas que o dinheiro não compra, caso contrário seremos miseráveis mesmo que milionários. Temos que buscar o essencial. O Evangelho de hoje mostra muito bem que o dito popular "pouco com Deus é muito" tem razão. Os discípulos de Jesus querem despedir o povo por não ter comida suficiente, mas são provocados a não o despedirem. Diferente do "faça o que falo, não o que faço", Jesus antecipa o que Ele mesmo fará de si mesmo na Eucaristia. Ele deu de si mesmo aos famintos. Eis a lição: dê você mesmo de comer a quem tem fome. Frequentemente buscamos fugir da responsabilidade do irmão faminto que bate à nossa porta. Esperamos que ele encontre outro lugar para matar sua fome, mais do que uma interpretação espiritualizada, demos nós mesmos de comer. Se não tiver pão para dar, seja você mesmo o pão para seu irmão. Não podemos fugir da missão para qual fomos chamados.

Por Daiane Alcantara

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...