Evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 11, 25-30)
"É preciso ter uma meta, e a nossa meta é muito grande. Quem se acostuma com coisa pequena não pode ir para o céu. O céu é para quem sonha grande, pensa grande, ama grande e tem a coragem de viver pequeno. Isso é o céu.” Padre Léo
Cristo em sua oração de louvor ao Pai, fala "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado." (v. 25-26)
Jesus nos indica que Deus quis se revelar não aos fariseus e doutores da Lei que absolutizavam a Lei, consideravam-se justos e dignos de salvação porque cumpriam-na, de maneira "cega" e metódica; mas aos “pequeninos”, os discípulos, os primeiros a responder positivamente à oferta do “Reino”; e também os pobres e marginalizados que Jesus encontrava todos os dias pelos caminhos da Galileia, considerados malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta libertadora de Jesus.
Aceitar Jesus e segui-lo para fazer uma experiência profunda e íntima de Deus: Ele, o Filho, tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem rejeita Jesus não poderá conhecer a Deus: quando muito, encontrará imagens distorcidas de Deus e se achará no direito de julgar o mundo e os homens. Mas quem aceita Jesus e O segue, aprende a viver em comunhão com Deus.
Jesus mostra que o Messias esperado não é dominador, é humilde. Quando Jesus convida a tomar o seu jugo suave, é bom ter em mente que o jugo remete ao poder dos soberanos. Ele, ao falar para tomarmos sobre nós o seu jugo, admite que é um soberano, mas seu jugo deve ser suave porque Ele não é o Rei de coroa de ouro, seu trono não está num palácio, veio humilde e preferiu permanecer humilde, servir do que ser servido. Isso apenas os humildes conseguem entendem.
Por Daiane Alcântara
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