terça-feira, 29 de julho de 2014

O verdadeiro tesouro - Evangelho Dominical (27/07)

Evangelho do 17º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 13, 44-52)


Sábio é todo aquele que, tendo descoberto esse "tesouro", "vende" tudo o mais, para adquiri-lo. 



Jesus é o autêntico Mestre. E, como tal, exerce toda a autoridade que lhe foi dada para ensinar e revelar a sabedoria, a riqueza, a grandeza que envolvem a dimensão do Reino. Para entrar no Reino é necessário decisão total. Apegar-se a seguranças, mesmo religiosas em troca da justiça do Reino, é preferir bijuterias a uma pedra preciosa. Descobrir toda essa preciosidade do Reino é encontrar o grande tesouro da existência. Nada é mais significativo do que a "pérola do Reino". Pois é a única de valor incalculável e eterno. Tudo o mais é transitório e passageiro. O que não passa é o valor do Reino, que é vital, permanente e definitivo. Sábio é todo aquele que, tendo descoberto esse "tesouro", "vende" tudo o mais, para adquiri-lo. Entre o superficial e o essencial, melhor é adquirir o vital, de valor imutável, que é o Reino dos Céus, conforme manifestado pelo Cristo Senhor.


Por Daiane Alcantara


domingo, 20 de julho de 2014

Parábolas - Evangelho Dominical (20/07)

Evangelho do 16º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 13, 24-43)


O tempo comum têm a cor verde para representar que é o tempo de viver as pequenas coisas, sentir e compreender a vida que flui e cresce a vontade de seu criador, respeitando as regras da natureza e que ainda não estamos prontos, "maduros" e temos muito a aprender. Neste período, a liturgia nos propõe refletir as parábolas do Reino.

O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente. Aparece, porém o joio semeado pelo inimigo. O dono deixa crescer um e outro até a colheita. Então, na colheita, o semeador separa o joio do trigo, cortando-o e lançando-o no fogo.

Em seguida, Jesus conta mais duas parábolas, a do grão de mostarda e a do fermento na massa. Jesus explica a primeira parábola, ensina que o bem e o mal convivem no Reino. A vida em Deus é proposta e não imposição. Deus é paciente.

A parábola do grão de mostarda nos ensina que o Reino nasce pequeno e humilde e, aos poucos, vai crescendo, se torna grande e forte. Trata-se de um processo dinâmico, duradoura e constante. Assim como uma floresta inteira cresce sem que ninguém a note, sem fazer barulho, esta é a maneira que a presença de Deus se revela em nossas vida, ele age no silêncio.


Por Daiane Alcantara

domingo, 13 de julho de 2014

Semear, semear, semear... - Evangelho Dominical (13/07)

Evangelho do 15º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 13, 1-23) 



Semear, semear, semear.. Jesus nos revela sua experiência. Fala-nos da semente lançada na terra e nos mostra os diferentes tipos de terreno que é o nosso coração. Ele é a semente, o verbo, mas também é o semeador. Não se deixa abater diante do terreno, mas se põe a lançar a semente. Não desiste, mas persiste. Esta é a missão de todo batizado. Acolher a Palavra de Deus, entendê-la, deixar que ela crie raízes e tornar-se semeador, missionário. Mesmo que o trabalho pareça em vão, o verdadeiro semeador jamais desiste da missão. Está sempre disposto a acolher a Palavra semeada e por ela deixa-se transformar. Aceitar Jesus como Messias, mesmo como falhamos faz com que compreendamos as dificuldades para implementação do Reino. Os obstáculos para compreender a palavra do Reino são: alienação, que tira o poder de decisão humana; as perseguições concretas que causam desânimo; as estruturas políticas e econômicas que fascinam e seduzem. A compreensão da Palavra do Reino se realiza na dramaticidades dos conflitos pessoais e sociais.  Portanto, busquemos acolher a Palavra de Deus em nosso coração e semeá-la sem jamais cansar.


Por Daiane Alcantara

domingo, 6 de julho de 2014

Jugo suave, fardo leve - Evangelho Dominical (06/07)

Evangelho do 12º Domingo do Tempo Comum (São Mateus 11, 25-30)


"É preciso ter uma meta, e a nossa meta é muito grande. Quem se acostuma com coisa pequena não pode ir para o céu. O céu é para quem sonha grande, pensa grande, ama grande e tem a coragem de viver pequeno. Isso é o céu.” Padre Léo

Cristo em sua oração de louvor ao Pai, fala "Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado." (v. 25-26)


Jesus nos indica que Deus quis se revelar não aos fariseus e doutores da Lei que absolutizavam a Lei, consideravam-se justos e dignos de salvação porque cumpriam-na, de maneira "cega" e metódica; mas aos “pequeninos”, os discípulos, os primeiros a responder positivamente à oferta do “Reino”; e também os pobres e marginalizados que Jesus encontrava todos os dias pelos caminhos da Galileia, considerados malditos pela Lei, mas que acolhiam, com alegria e entusiasmo, a proposta libertadora de Jesus.

Aceitar Jesus e segui-lo para fazer uma experiência profunda e íntima de Deus: Ele, o Filho, tem uma experiência profunda de intimidade e de comunhão com o Pai. Quem rejeita Jesus não poderá conhecer a Deus: quando muito, encontrará imagens distorcidas de Deus e se achará no direito de julgar o mundo e os homens. Mas quem aceita Jesus e O segue, aprende a viver em comunhão com Deus.

Jesus mostra que o Messias esperado não é dominador, é humilde. Quando Jesus convida a tomar o seu jugo suave, é bom ter em mente que o jugo remete ao poder dos soberanos. Ele, ao falar para tomarmos sobre nós o seu jugo, admite que é um soberano, mas seu jugo deve ser suave porque Ele não é o Rei de coroa de ouro, seu trono não está num palácio, veio humilde e preferiu permanecer humilde, servir do que ser servido. Isso apenas os humildes conseguem entendem.


Por Daiane Alcântara

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...