Cristo Rei - Evangelho Dominical (24/11)

Evangelho da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo (São Lucas 23, 35-43)

"Bendito sejas tu, Iahweh, Deus de Israel, nosso pai, desde sempre e para sempre! A ti, Iahweh, a grandeza e a força, o esplendor, o poder e a glória, pois tudo no céu e na terra, te pertence." 1 Crônicas 29, 10-11

Na festa de Cristo Rei, somos convidados a dirigir nosso olhar a Jesus Crucificado, que obedecendo a Deus, o obedeceu  até a morte, e morte de Cruz, sendo humilhado leva uma coroa de espinhos, seu trono, a cruz com um letreiro que o proclama: "Jesus Nazareno, Rei dos Judeus".


"O crucifixo é o livro de rezas do cristão, é o breviário da fé, o epítome da ciência divina, o instrumento das bênçãos, o topo de todas as virtudes e o símbolo das esperanças imortais." 

Jesus levou até as últimas consequências sua fidelidade ao projeto do Reino, seu serviço aos pobres e marginalizados, sua luta contra tudo aquilo que oprimia religiosamente ou socialmente seu povo, ao vê-lo morrer inocente na cruz lembramos da profecia de Isaías "Eram nossas doenças que ele carregava, eram as nossas dores que ele levava em suas costas" (Is 53,4).

A morte do filho de Deus, nos mostra que Deus não se interfere em nossas vidas, às vezes, desejamos que Deus nos retire dos momentos difíceis da vida, estando doente, desempregado, com problemas conjugais procuro a Igreja para que Deus me retire esta cruz. O cristianismo não é uma religião de fracos ou covardes, mas de fortes. O cristão enfrenta seus problemas e graças a intimidade com Deus age com lucidez, força e vontade de transforma-los. O segundo ponto é que a cruz não foi dada por Deus. Jesus teve de enfrentar a cruz, porque homens de poder não aceitaram sua boa nova. E por fim, aprendemos com o Cristo que Ele não fugiu da cruz, mas a enfrentou com dignidade para revelar a ressurreição.

Cristo morreu em nosso lugar, para nos salvar, para que tivéssemos vida, e vida em abundância. Uma perfeita oferenda, se deu de uma vez por todas, para remissão de nossos pecados. Celebremos convictos de que a vida venceu a morte, somos filhos do Céu, Jesus, nosso Deus humano, vive e reina para sempre e sem fim. Amém!

Por Daiane Alcântara