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domingo, 20 de novembro de 2016

Cristo, Rei de Misericórdia - Solenidade de Cristo Rei

Nestes dias quando ligamos a televisão, vemos as manchetes dos jornais ou até mesmo abrimos o Facebook ou qualquer meio de comunicação nos deparamos com desgraças, tragédias, ódio, rancor, vingança, discórdia, entre outros. Tantas vezes essas experiências vão tirando a nossa esperança e nos fazendo insensíveis ou ainda normalizando tais acontecimentos.

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Contudo, essa não é a última resposta. Existe uma resposta maior: a misericórdia de Deus, que superabunda em nossas vidas. Seu amor ultrapassa todas as coisas porque Ele nos aceita como somos, nos quer com amor de Pai. Amor que é misericórdia, que não cessa de nos perdoar todas as vezes que caímos no pecado. É dessa forma que Ele vem ao nosso encontro e nos devolve a dignidade de sermos filhos de Deus. Cristo faz tudo isso por amor. Devolve-nos essa dignidade pelo amor.

Na solenidade de Cristo Rei a Igreja conclui o seu ano litúrgico e o Jubileu extraordinário da Misericórdia, promulgado pelo Papa Francisco. Com essas palavras ele conclui sua Bula Pontifícia: “Neste Ano Jubilar, que a Igreja se faça eco da Palavra de Deus que ressoa forte e convincente, como uma palavra e um gesto de perdão, apoio, ajuda, amor. Que ela nunca se canse de oferecer misericórdia e seja sempre paciente a confortar e perdoar. Que a Igreja se faça voz de cada homem e mulher e repita com confiança e sem cessar: «Lembra-te, Senhor, da tua misericórdia e do teu amor, pois eles existem desde sempre» (Sl 25/24, 6).”

Esperemos que esse ano tenha sido frutífero e nos tenha ajudado a recordar o amor de Deus para conosco, nosso amor para com o próximo e que tenha feito o nosso coração mais semelhante ao D’Ele. Que ao fechar a porta Santa em Roma nesse domingo, dia de Cristo Rei, Jesus nos conceda a graça de abrir as portas do nosso coração para esse Deus que é Rei de Misericórdia.


Por Ir. Carlos da Rocha, LC

domingo, 30 de novembro de 2014

Cristo Rei! - Evangelho Dominical (23/11)

Evangelho da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo (São Mateus 25, 31-46)



A festa de Cristo Rei encerra o Ano Litúrgico. São Mateus descreve com imagens grandiosas a vinda de Jesus Rei-Messias que faz seus eleitos passarem de seu reinado ao Pai. É o último ensinamento de Jesus, onde faz uma exortação à conversão. Seu juízo não levará em conta obras excepcionais, mas a misericórdia. Um dia teremos o encontro com Cristo, que agora se apresenta a nós nos pobres. Diante do Pai, Jesus salva, para a vida eterna, os que deram testemunho dele, praticaram a misericórdia e foram perseverantes até o fim. Festejando hoje Cristo, Rei do Universo, proclamamos nossa inabalável fé no Deus que conduz a história à sua plena realização, ainda que por caminhos, para nós, incompreensíveis.

Por Daiane Alcantara


domingo, 12 de outubro de 2014

Nossa Senhora da Conceição Aparecida - Evangelho Dominical (12/10)

Evangelho da Solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida (São João 2, 1-11) 


No Evangelho das Bodas de Caná encontramos uma riqueza imensa de símbolos que nos remetem à profundidade da mensagem que o evangelista pretende passar. Segundo São João, o primeiro sinal que Jesus realiza é a mudança da água em vinho.

O texto sagrado nos revela "No terceiro dia, houve uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava aí." (v.1), a sugestiva imagem da festa, do vinho, do casamento, nos transportam a um ambiente onde o amor, a alegria, o gosto pela vida estão harmoniosamente entrelaçados. A presença de Jesus e sua mãe, com os discípulos, dão um sabor especial ao acontecimento. Nesta atmosfera festiva e de intensa humanidade, símbolo da união entre Deus e a humanidade, realiza-se de maneira definitiva na pessoa de Jesus,  nova aliança que Deus quer realizar com todas as pessoas. Sem Jesus, a humanidade vive uma festa de casamento sem vinho. Maria representa a comunidade que nasce da fé em Jesus, e suas palavras são um convite: "Façam tudo o que Ele vos disser." (v. 5), com a mediação de Maria, a humanidade já experimenta a alegria da eternidade. Ao falar que sua hora ainda não havia chegado, Jesus se refere à sua paixão, morte e ressurreição que acontecerá para reconciliar com Deus a humanidade.

Jesus usou a água que os judeus usavam para a purificação para transformar em vinho; os judeus estavam demasiadamente preocupados com sua purificação e a religião multiplicava os ritos de purificação. Ao mudar água em vinho Jesus nos prova que a verdadeira religião não se baseia no medo do pecado; o que importa é receber o Espírito de Jesus "Não entristeçam o Espírito Santo, com que Deus marcou vocês para o dia da libertação. Afastem de vocês qualquer aspereza, desdém, raiva, gritaria, insulto, e todo tipo de maldade. Sejam bons e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente assim como Deus perdoou vocês em Cristo." (Efésios 4, 30-32) que é este vinho novo.

O episódio de Caná é uma espécie de resumo daquilo que vai acontecer através de toda a atividade de Jesus: sua palavra e ação transforma as relações dos homens consigo mesmo, dos homens com os irmãos e dos homens com Deus.


Por Daiane Alcantara

domingo, 24 de agosto de 2014

Assunção de Nossa Senhora - Evangelho Dominical (17/08)

Evangelho da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora (São Lucas 1, 39-56)


Ainda no seio de sua mãe, João Batista recebe o Espírito prometido. Reconhece o Messias e o aponta através da exclamação de sua mãe Isabel. O cântico de Maria é o cântico dos pobres que reconhecem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. Cumprido a promessa, Deus assume o partido dos pobres, e realiza uma transformação na história, invertendo a ordem social; os ricos e poderosos são depostos e despojados; e os pobres e oprimidos são libertos e assumem a direção dessa nova história.

A ressurreição é um presente que Deus nos concedeu por meio do seu Filho. Esse presente é mesmo uma graça, pois nada fizemos para merecê-lo. É Deus mesmo, em seu profundo amor, que nos concede a salvação. Maria também recebeu esse presente, Porém, diferentemente de nós, a Virgem fez por merecer tamanha graça. Em toda a sua existência, ele sempre procurou ouvir e colocar em prática a vontade de Deus Pai. Serva fiel, Maria foi a primeira a colaborar na obra de redenção. Se alguém mereceu o presente da ressurreição, esse alguém foi a Virgem Maria. Celebrar a Assunção, portanto, é celebrar a participação de Nossa Senhora na vitória de Cristo sobre a morte.



domingo, 29 de junho de 2014

São Pedro e São Paulo - Evangelho Dominical (29/06)

Evangelho da Solenidade de São Pedro e São Paulo (São Mateus 16, 13-19)


Hoje a Igreja celebra, reconhece e homenageia dois homens que foram testemunhas vivas do evangelho, chamados honestamente de pilares da Fé. Pedro que Jesus transformou em pescador de homens e lhe entregou a Chave do Reino do Céus e Paulo que perseguia os cristãos, entretanto após seu encontro transformador com Cristo guardou a fé, tornando-se apóstolo dos gentios.

A pergunta de Jesus no Evangelho: "Que vós dizeis que eu sou?" (v. 15) foi respondida de maneira admirável por estes homens, eles pregaram o evangelho, levando-o aos confins da terra, como havia ordenado Jesus, com muita coerência e fidelidade, viveram uma vida santa, o que não significa que não pecassem, a vida deles foi um eterna adequação a proposta de Cristo, de conversão diária. O testemunho foi fundamentado na prática do amor, "Por seus frutos os conhecereis." Mateus 7, 16.

Que cada um de nós consiga apressar a vinda de Cristo, em cada palavra, gesto e atitude. Moldemos a nossa vida à d'Ele, como Pedro e Paulo o fizeram, que sejamos luz no mundo e sal da terra.

Por Daiane Alcantara

domingo, 15 de junho de 2014

Santíssima Trindade - Evangelho Dominical (15/06)

Evangelho da Solenidade da Santíssima Trindade (São João 3, 16-18)


Deus em sua infinita misericórdia e amor por nós encaminha à Terra seu filho único para que através de suas palavras e ações nós tenhamos um modelo a seguir. Jesus é a manifestação plena do carinho e amor do Pai por nós, Ele vem nos salvar e dar-nos vida em abundância, exatamente pelo fato de que Deus não quer que seus filhos se percam, e não sente prazer em condenar-nos.


Jesus em sua caminhada terrena sempre nos falava da sua íntima relação com o Pai, dizia que quem vê Ele viu o Pai, que Ele e o Pai eram um, e na sua despedida nos fala do Paráclito, o defensor, o advogado que permaneceria conosco depois da sua partida. Embora distintas, as três pessoas da Trindade Santa: Pai, criador; Filho, redentor; Espírito, defensor; identificam-se na missão. Assim, quando estamos unidos pela mesma causa - a do Reino de Deus, tornamo-nos mais fortes e somos capazes de dar o nosso testemunho de verdadeira fé trinitária. A relação de amor que existe entre  Pai, o Filho e o Espírito Santo, faz-nos entender que é possível viver em comunidade, o que não exclui a singularidade e a diversidade de cada um.

Que essa Solenidade nos ensine a construirmos o Reino comunitariamente, pois sozinhos até poderemos ir mais rápido, mas juntos iremos mais longe.

Por Daiane Alcantara

domingo, 8 de junho de 2014

Solenidade de Pentecostes - Evangelho Dominical (08/06)

Evangelho da Solenidade de Pentecostes (São João 20, 19-23)


No evangelho de hoje, São João afirma que Jesus aparece aos discípulos no primeiro dia da semana: sinal que indica uma nova criação. Em Jesus ressuscitado se fazem novas todas as coisas. O medo dos discípulos, trancados em si mesmos e ainda ligados ao "velho homem", se transforma em ânimo e coragem. A Paz oferecida por Jesus é um dom, renova em cada um a vida.


Como Deus soprou sobre Adão para que tivesse vida, Jesus soprou sobre os discípulos, o Espírito Santo à devolver-lhes a vida de Deus. Esta vida nova nos traz a missão de pregar o evangelho e levar a remissão dos pecados a todos. A reconciliação acontece na unidade: ser diferente, possuir dons diferentes, mas colocá-los a serviço de todos, São Paulo faz a comparação com o corpo. O evangelho bem praticado é universal, a linguagem do amor é única, exatamente por isso todos o compreendiam mesmo não sendo em sua língua.

Pentecostes, sinônimo de esperança, renovação e vida nova, nos garantem em Cristo ressuscitado que a dor, a tristeza e o temor não têm mais vez. As marcas das chagas, recorda-nos que para conquistar a "vida nova" é preciso fé, coragem, doação total e serviço por amor aos semelhantes.

Por Daiane Alcantara

domingo, 1 de junho de 2014

Ascensão de Jesus Cristo - Evangelho Dominical (01/06)

Evangelho da Solenidade da Ascensão de Jesus Cristo (São Mateus 28, 16-20) 


"Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores" Gênesis 28, 15 

Nesta primeira semana de junho rezamos pela Unidade Cristã, e celebramos com alegria as festas deste mês como a Junina nos dia de Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo. Junho também nos revela os grandes mistérios litúrgicos da Ascensão, Pentecostes, Santíssima Trindade, Corpus Christi e os Sagrados Coração de Jesus e Maria. Pedimos pelo sacramento do matrimônio, para que os casais aprendam a ser solidários nas dificuldades e alegres na convivência. E, olhando para o alto, onde Cristo subiu antes de nós, recebam o dom do Espírito Santo para viverem a comunhão plena, segundo o modelo trinitário, não apensas na participação diária da Eucaristia, mas também na partilha do pão material.

Hoje, ascensão de Jesus, vemos o pleno cumprimento da vontade do Pai, da missão de Cristo, da perfeita comunhão do Pai com o Filho. Jesus, mudou nossa sorte, mudou nosso destino e direção: caminhamos para o alto, para junto de Deus. Acreditar em Cristo, é crer que um dia também subiremos a Jerusalém Celeste, junto do Pai. Toda autoridade foi dada a Jesus no céu e sobre a terra, e por isto ao se despedir Ele uma ordem: "Vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo." (v. 19-20). Todos são chamados a participaram no plano de amor de Cristo e a se comprometerem na pratica da justiça em favor dos pobres e marginalizados, amando e tratando todos da melhor maneira possível sem fazer acepção de pessoas. Espalhemos com alegria o evangelho de Cristo, levando-o a todos os lugares, para todas as pessoas. Cristo nos dará força e fé para perseverar no seu amor, na sua palavra, sempre, até o fim dos tempos.


Por Daiane Alcantara

domingo, 8 de dezembro de 2013

O exemplo de Maria - Evangelho Dominical (08/12)

Evangelho da Solenidade da Imaculada Conceição de Nossa Senhora (São Lucas 1, 26-38)


O grande motivo do nosso amor a Maria é o fato dela ter sido mediação fundamental para a nossa Salvação, mulher escolhida para que Deus se fizesse Emanuel. 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ano litúrgico e o Ciclo anual

Com a celebração da Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, um ciclo se encerra e no próximo domingo se inicia um novo tempo e um novo Ano Litúrgico para a Igreja.

Qual é a ordem dos anos? Qual a diferença entre cada um deles? Por que são divididos assim? E o mais importante: o que é o Ano Litúrgico? Vamos responder todas essas questões a seguir.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Oitavas de Natal e da Páscoa: o que são? – A liturgia do nosso dia a dia

Provavelmente você já deve ter ouvido ou lido nas Liturgias Diárias “Oitava da Páscoa” ou “Oitava de Natal”. Mas você sabe o que é, o que significa e a importância?

domingo, 3 de novembro de 2013

Sermão da montanha - Evangelho Dominical (03/11)

Evangelho da Solenidade de todos os Santos (São Mateus 5, 1-12)


O Sermão da Montanha, nos indica a direção em que todo ser humano deve seguir para encontrar a felicidade. Felicidade esta baseada na santidade. 




Solenidade de todos os Santos



A Igreja é incontestavelmente santa: Cristo amou-a como sua esposa e deu-se a si mesmo por ela a fim de santificá-la; por isso todos na Igreja são chamados à santidade. A Igreja prega o mistério pascal nos santos que sofreram com Cristo e com ele são glorificados; propõe aos fiéis seus exemplos que atraem todos ao Pai por meio de Cristo, e implora por seus merecimentos os benefícios de Deus. Hoje numa só festa celebram-se, junto com os santos canonizados, todos os justos de toda raça e nação, cujos nomes estão inscritos no livro da vida.
Missal Romano

sábado, 19 de outubro de 2013

Solenidades, Festas e Memórias: qual a diferença?

Com certeza em algum momento, você, leitor, deve ter se deparado com essa duvida: mas qual é a diferença (principalmente) entre Festa e Solenidade? E as Memórias?
E também muitas vezes nós nos perguntamos porque a Santa Missa do domingo não celebra especialmente algum santo de nossa devoção...
E é justamente sobre isso que vamos falar hoje.

A primeira coisa que se deve saber é que são três as categorias: Solenidade, Festa e Memória (a Memória pode ser Obrigatória ou Facultativa).

Vamos entender: as três categorias possuem um grau de importância e o que diferencia uma da outra geralmente é a presença ou a ausência de alguns elementos litúrgicos.

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